Epílogo

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E assim, a rosa transformou-se completamente no cacto. As tempestades continuaram a cair, e a canção foi sendo esquecida. As manhãs ensolaradas, as noites estreladas, tudo desapareceu no deserto de espinhos. A rosa jamais voltou a cantar.

Mas, quem sabe? Em algum lugar, em algum momento, suas raízes ainda guardam a memória da canção perdida. Um dia, talvez, o sol volte a brilhar, e a rosa poderá florescer novamente, cantando, pela última vez, sua melodia esquecida.

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