o preço do poder

13 0 0
                                    

---

Capítulo 2: O Preço do Poder

O luar filtrava-se pelas janelas sujas do armazém abandonado, lançando sombras grotescas sobre o chão de cimento. Sam estava lá, sozinho, esperando. A missão havia sido clara: eliminar o líder de uma empresa rival de Ricardo, um homem que tinha o potencial de ameaçar seu domínio. Mas o que deveria ser uma simples execução rapidamente se tornaria um jogo de crueldade e poder.

Ele estava pronto. Vestia uma jaqueta preta, o capuz puxado para baixo, ocultando seu rosto da luz. A adrenalina pulsava em suas veias, e o passado o assombrava a cada passo que dava. No entanto, desta vez, não havia espaço para remorso. Ele era o lobo, e o seu alvo seria a presa.

O homem que ele buscava era conhecido por sua brutalidade e corrupção. Sam já tinha coletado informações sobre ele. O riso arrogante e as promessas vazias que cercavam suas reuniões eram uma fachada para o verdadeiro monstro que ele era. Mas Sam era um predador mais astuto.

Quando finalmente avistou o homem, que estava cercado por alguns capangas em uma mesa, a imagem do poder se materializou diante dele. Sam respirou fundo e, antes que pudesse hesitar, entrou na sala como um furacão, o medo se transformando em controle.

- Boa noite, senhores, - Sam disse, com um sorriso sinistro, sua voz carregada de confiança. O homem, surpreso, ergueu os olhos.

O momento seguinte foi um turbilhão. Sam sacou sua arma e disparou duas vezes, atingindo um dos capangas no peito, fazendo-o tombar para trás, enquanto os outros se levantavam em choque. A confusão reinava.

- Vocês não precisam morrer... - ele disse, com a frieza que agora se tornara sua marca registrada. - Apenas ele.

O líder, agora pálido e nervoso, tentou protestar, mas a ameaça na voz de Sam era clara. Em um movimento rápido, ele se aproximou, mirando com precisão. O homem implorou por sua vida, mas isso apenas alimentou a fome sádica dentro de Sam.

- Você acha que isso funciona comigo? - Sam sussurrou, antes de disparar novamente. A bala atingiu a mão do homem, fazendo-o gritar de dor. Ele caiu no chão, tentando controlar o sangramento. Sam sorriu, apreciando o desespero.

Ele não estava apenas cumprindo uma missão; estava se divertindo. O que deveria ser um simples assassinato se tornava uma performance macabra. Ele não se contentou em acabar com a vida do homem. Ele queria deixá-lo ciente de sua fragilidade, da desgraça que o aguardava.

- Olhe para você, um homem poderoso, agora rastejando no chão como um verme, - Sam zombou, observando a luta do homem para se arrastar. O sangue manchava o chão, um testemunho de sua brutalidade.

Quando o homem estava prestes a desmaiar, Sam se aproximou novamente e, com um último movimento, sussurrou em seu ouvido:

- Este é o preço do poder. E disparou mais uma vez, encerrando o tormento com um tiro certeiro.

---

Após a missão, Sam retornou à mansão de Ricardo, o coração pulsando com a emoção da carnificina. Ele sabia que havia mostrado seu valor. Ricardo ficaria impressionado. Cada passo que dava em direção ao escritório de Ricardo aumentava sua confiança. A visão do corpo do homem ainda pairava em sua mente, como uma obra de arte grotesca que ele havia criado.

Ricardo estava sentado em sua grande mesa de mogno, o rosto iluminado por um abajur de luz amarelada. Ao ver Sam entrar, um sorriso satisfeito brotou em seus lábios.

- Então, garoto, você cumpriu a missão, - Ricardo disse, sua voz baixa e cheia de aprovação. - E ouvi rumores de que foi uma execução... especial.

Sam sentiu um frio na espinha, mas não era de medo. Era de excitação. Ele não estava apenas cumprindo ordens; ele estava se tornando indispensável.

- Fiz o que precisava ser feito, - Sam respondeu, mantendo o olhar fixo em Ricardo, desafiador. A confiança que sentia era palpável, e ele percebeu que poderia começar a manipular esse homem que antes o desprezava.

- E como se sente? - Ricardo perguntou, inclinando-se para frente, interessado.

- Sinto que o mundo é pequeno para quem sabe usar suas cartas, - Sam respondeu, um sorriso sádico se formando em seus lábios.

Ricardo o observou com uma expressão que misturava respeito e cautela. Ele sabia que Sam era diferente. Havia algo nele que o tornava perigoso, mas também valioso. Um aliado que poderia ser moldado conforme necessário.

- Você tem um futuro brilhante aqui, - disse Ricardo, agora com uma voz mais suave. - Mas lembre-se, as alianças são frágeis. Você precisa ser astuto, Sam.

Ele sabia que essa conversa era um aviso, mas a semente da confiança havia sido plantada. Sam assentiu, sabendo que poderia usar essa relação para sua vantagem.

- Entendido, chefe, - ele respondeu, a malícia brilhando em seus olhos.

---

Enquanto conversavam, Felipe, o irmão de Anna, entrou na sala. Ele era um jovem imponente, com uma postura que exibia seu status, e não parecia agradado ao ver Sam ali. A tensão entre eles era palpável.

- O que você está fazendo aqui? - Felipe perguntou, a desconfiança evidente em sua voz. Sam percebeu que Felipe sempre teve um problema com ele, como se visse em Sam uma ameaça ao seu próprio valor na hierarquia de Ricardo.

- Sam está aqui para discutir uma missão bem-sucedida, - Ricardo interveio, mas Felipe não se deixou enganar.

- Missão? - Felipe zombou. - Ou você estava apenas se divertindo em uma das suas brincadeiras de mal gosto?

Sam manteve a expressão impassível, mas internamente, a provocação de Felipe reacendeu sua natureza sádica. Ele não estava ali para ser subestimado, e sabia que precisava se afirmar.

- Felipe, eu sou exatamente o tipo de homem que seu pai precisa, - Sam respondeu, com uma voz calma, mas que escondia uma ameaça latente. - Talvez você devesse lembrar quem é o verdadeiro aliado aqui.

Felipe franziu a testa, o olhar cortante. Sam percebeu que a rivalidade entre eles apenas começava, mas isso o entusiasmava.

 Sam percebeu que a rivalidade entre eles apenas começava, mas isso o entusiasmava

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
amor, ou ganância?Onde histórias criam vida. Descubra agora