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Notas: Oi, oi, meus amores! Desculpa o sumiço, estava com bloqueio criativo e sem tempo. Amo saber o que vocês estão achando, então comentem bastante. Volto já! Se cuidem!

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Colin ficou desesperado. Ela não podia ter ido, não podia tê-lo deixado. Ele enfiou ambas as mãos nos cabelos, esfregando repetidamente as palmas nas têmporas, desejando com todas as forças encontrar a calma.

— Vou buscá-la! – praticamente correu até a porta. No entanto, ele mal chegou ao portão, já na frente da enorme mansão, viu a carruagem negra, parar na entrada.

Adam foi o primeiro a sair, estendendo a mão para que Penélope pudesse descer. Ela aceitou sua ajuda, e no momento seguinte em que seus pés tocaram o solo, o coração de Colin falhou uma batida. O sangue acalmou, e ele sentiu que seu corpo havia se normalizado.

Ela não conseguiu esconder a própria surpresa ao ver que ele havia regressado.

— Onde você estava? – Colin perguntou-lhe, bombardeando logo que a ruiva se aproximou.

Penélope olhou para ele pela primeira vez, desde que descobriu seus sentimentos, e perguntou a si mesma por que nunca havia considerado a possibilidade de se apaixonar por ele. Colin era bonito como o pecado, eletrizante, inteligente e gentil quando lhe convinha.

Ela, tola, nem mesmo considerou se perguntar por que as mulheres falavam em sussurros sobre ele atrás dos leques nas salas de baile, lançando olhares furtivos e suspiros.

Penélope sentiu o peso de sua própria tolice esmagar seu peito e, ao mesmo tempo, uma lâmina de ciúme. O mero pensamento de outras mulheres sentindo por ele o que ela sentia agora a amargurava. Ela desviou o olhar, tentando controlar seus sentimentos, mas a enxurrada de emoções não pôde ser ignorada.

Penélope decidiu não o responder. Ela tentou ignorar o homem completamente, mas quando passou por ele, sentiu os dedos dele cruzando sua pele antes de agarrar firmemente seu braço.

Não era um toque forte, mas o suficiente para impedi-la. Ela ferveu de frustração, não apenas pelo toque, era tudo isso, todo esse poder que ele ainda tinha sobre ela, muito mais do que ela jamais poderia admitir, e o fato de ela simplesmente não poder odiá-lo como deveria.

— Isso é importante? – ela cuspiu as palavras de maneira dura no rosto de Colin.

— Se estou perguntando, talvez seja. – Colin respondeu, deixando o braço dela e cruzando os braços sobre o peito.

Penélope teve que morder o lábio para conter um sorriso. Colin parecia uma criança grande; seu rosto parecia infantil em um muxoxo carrancudo, e sua postura, tão teimosa.

— Não pareceu importar quando você se foi e ficou fora vários dias – ela disse quando virou na direção à porta.

Oscar, que parecia uma parede inabalável, abriu-a rapidamente, com a mesma neutralidade de sempre, como se sequer estivesse ouvindo tudo o que ocorria ao seu redor.

Colin sentiu o golpe no orgulho quando Penélope o deixou para trás, sem sequer o olhar. O desconforto tomou conta dele, o ego ferido latejando. Antes que pudesse afundar mais nesse sentimento, Adam se aproximou, estendendo-lhe um pequeno envelope.

— Lorde Fife entregou isso à senhorita Penélope. Ela deixou cair na carruagem, senhor.

Ao ouvir o nome de Fife, uma onda de raiva percorreu Colin. Ele pegou o convite com dedos trêmulos, sem acreditar no que ouvia.

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