𝐒𝐘𝐌𝐏𝐇𝐎𝐍𝐘 𝐎𝐅 𝐂𝐇𝐀𝐎𝐒 𝄂 Aqueles que não se lembram do passado estão fadados a repeti-lo.
Todos temos um passado.
Todos temos segredos.
Quando Amaris Northman chega a Nova Orleans, traz consigo segredos sombrios e uma aura enigmática que...
❝Há mais perigo em teus olhos do que em vinte espadas!❞
— William Shakespeare
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A MÚSICA PULSAVA ao redor de Hope, cada batida reverberando dentro dela, como se cada onda de som fosse parte de um feitiço que a envolvia. O corpo da mulher contra o seu, tão quente, tão próximo, parecia ter um poder que Hope não sabia como controlar. Cada toque, cada movimento da mulher a deixava mais perdida, mais imersa naquele calor estranho e inebriante.
Hope não conseguia afastar os pensamentos que começavam a se formar, nem os desejos que se afloravam dentro dela.
A mulher a girou com uma leveza quase sobrenatural, posicionando-a de costas para seu corpo, e Hope sentiu o calor dela se espalhar por cada centímetro da sua pele. A sensação de proximidade a fez estremecer; a respiração de Hope ficou descompassada, e o toque da mulher parecia tão suave, mas a pressão de suas mãos era implacável, como se estivesse desenhando linhas invisíveis de desejo e possessividade em sua carne.
Com um movimento fluido, a mulher deslizou as mãos até a cintura de Hope, sentindo a pele dela arrepiar-se sob o toque. Hope ficou paralisada, seus músculos tensos, como se todo o seu corpo estivesse esperando por mais, desejando aquilo, mesmo sem entender por quê. A mulher aproximou-se ainda mais, seus lábios roçando levemente o pescoço de Hope, fazendo-a soltar um suspiro involuntário, seu corpo reagindo de forma imediata. Cada respiração da mulher era como um sussurro quente na pele de Hope.
A mulher segurou Hope com uma firmeza delicada, seus dedos passeando pelo pescoço dela, roçando e acariciando com uma possessividade quase ameaçadora.
Mas imperceptível para Hope naquele momento inebriante.
Hope se sentiu em um transe, sua mente confusa, incapaz de processar o que estava acontecendo. A sensualidade da mulher tomava conta de tudo, ofuscando qualquer pensamento que Hope pudesse ter. Ela estava flutuando, perdida naquela sensação, tão envolvida pelo toque da mulher que não conseguia mais distinguir o que era real e o que não era.
A mulher sussurrou no ouvido de Hope, sua voz rouca e sedutora, carregada de promessas e intenções não ditas: — Eu queria muito ficar mais tempo aqui com você, querida, mas infelizmente tenho que cuidar de um pequeno problema que não pode mais esperar.
Cada palavra parecia queimá-la, incitando um desejo profundo, uma necessidade que Hope não sabia como lidar.
A mulher, com um sorriso malicioso, deslizou as mãos pelo pescoço de Hope e sussurrou: — Isso não é um adeus, Hope... — Ela fez uma pequena pausa, apertando mais a menina contra o seu corpo e selando um pequeno beijo em seu pescoço. — É só um até logo, My Little Flame.
Hope sentiu um arrepio profundo. Não era só o calor da mulher, mas a promessa de algo mais. Algo que ela ainda não compreendia, mas que a consumia por dentro. Quando a mulher se afastou, seus dedos tocaram delicadamente a pele de Hope, como uma última marca, um sinal invisível que Hope sabia que nunca poderia apagar. O cheiro dela, doce e quente, ainda estava no ar, em sua pele, e Hope se viu desesperada, desejando mais, querendo ceder àquele desejo incontrolável.