"Stay on the ground until your knees hurt
No more praying, baby, I'ma be your preacher
And I'll keep leading you on."
- Church, Chase Atlantic.
As diferenças do mundo eram claras. Enquanto Jay lutava para sobreviver sendo...
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Jay Wester pov.
- Ei, Jay! — sorriu a gerente, Nicole. – Alguns clientes VIPs vão se juntar para um pequeno jogo de apostas no quarto Céu. — disse ela. – É uma chance de boas gorjetas.
- Acha que não vai ter problemas ? — perguntei insegura, eu já havia percebido alguns pequenos olhares inconvenientes.
- Vamos ter um segurança bem na porta, não se preocupe. — respondeu. – Sirva whisky, sorria um pouco e espere que eles percam todo o dinheiro uns para os outros. — ela explicou. – O segurança também vai garantir que as travas de portas, que ainda não foram configuradas fiquem bem.
- Nesse caso, acho que tudo bem. — sorri para ela e entreguei minha prancheta para ela.
Passei no bar, pegando uma bandeja com o whisky caro e alguns copos e caminhei até o elevador, tentando controlar minha respiração assim que as pesadas portas metálicas se fecharam.
O corredor das salas era especificamente escuro, tendo apenas luzes de led roxo nas laterais do piso, o que eu imaginava ser um grande impulso para bêbados se tornarem confusos o suficiente para entregarem-se completamente a proposta entre essas portas.
Dei leves batidinhas no quarto com a placa de seu nome na porta, acenando sutilmente para o segurança na porta.
- Acha que tudo bem se eu entrar ? — perguntei ao homem.
- Claro, mas acho que só um jogador chegou até agora. — respondeu calmo. – Se tiver algum problema, é só acionar o botão próximo a porta e vou ouvir você.
- Obrigada, senhor...— encarei seu crachá. – Sully. — sorri adentrando o quarto.
Senti um frio na espinha assim que escutei a trava na fechadura eletrônica funcionar, me trancando naquele grande quarto escuro.
"Porta trancada" disse a voz mecânica, me fazendo suspirar.
- Boa noite ? — perguntei insegura, apenas uma figura escura sentada na poltrona perto da janela contrastava o lugar.
Aquilo era um pouco sombrio, e eu sentia a parte baixa de minha barriga formigar em ansiedade.
Eu tentava controlar minha respiração tentando me convencer de que senhor Jason jamais me colocaria em algum risco, e tinha alguém parado na porta, para que nada saísse do controle.
