ʲᵃᶜᵒᵇ ᵉˡᵒʳᵈⁱ ˣ ᵒᶜ
Ele me machucou.
Suas palavras e atos me cortaram como lâminas, e agora, ao vê-lo, sinto a atração que nos une.
A verdade é que ele tem o poder de me destruir e, ao mesmo tempo, me salvar.
Ele é o único que pode me fazer sentir...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Era uma noite tranquila no hotel, e eu estava sentada na escrivaninha, cercada por anotações. A entrevista da Elle estava se aproximando, e eu queria me preparar bem para não ficar parecendo uma tonhona. Com um lápis na mão, escrevi respostas para possíveis perguntas, incluindo algumas sobre o Jacob, na esperança de que não me questionassem muito sobre ele. Terminei as anotações, deixei tudo em cima da escrivaninha e fui dormir, tentando não pensar muito nas expectativas.
No dia seguinte, acordei às 7 da manhã. A entrevista era às 9, então não podia me dar ao luxo de perder tempo. Tomei um banho rápido e vesti uma calça jeans que, embora não fosse de cintura baixa, deixava meu umbigo à mostra. Combinei com uma branca um pouco transparente e, claro, não esqueci do meu sutiã de renda preto, dava uma combinação perfeita. Peguei minha bolsa e revisitei as anotações uma última vez antes de colocá-las dentro dela. Fiz uma maquiagem bem básica: corretivo, rímel, um pouco de blush e um batom nude. Finalizei com um toque do meu perfume favorito e, em seguida, coloquei meus óculos de sol, que eram quase um acessório obrigatório.
Saí do hotel e chamei um táxi. O sol brilhava forte em Los Angeles, e a expectativa estava me deixando um pouco ansiosa. Cheguei ao estúdio, um prédio bonito que exalava um ar de sofisticação. Subi de elevador e, ao comunicar à recepção que estava ali para a entrevista, o funcionário sorriu e disse que já sabia quem eu era. Ele pediu para tirar uma foto comigo, e eu acedi, me sentindo um pouco lisonjeada.
Quando entrei no estúdio, fui recebida calorosamente. A equipe parecia empolgada por finalmente me conhecer, e os elogios não paravam. Eles me ofereceram água, café, cappuccino e até Chandon, mas optei por um café expresso. O atendimento estava sendo impecável, e isso ajudava a acalmar um pouco os nervos.
Depois, me levaram para uma área de maquiagem. Como eu já estava com uma maquiagem básica, eles apenas selaram a pele com um pouco de pó para dar um acabamento mais uniforme. A atmosfera era leve e amigável, e logo fui direcionada para uma poltrona verde que parecia confortável. Sentei e me acomodei, respirando fundo.
— você tá nervosa? — uma das membros da equipe perguntou, olhando nos meus olhos.
— um pouco, sim. — respondi, tentando sorrir. — eu já fiz entrevistas antes, mas sempre é uma surpresa nova, né?
— fica tranquila, vai se sair muito bem — ela disse, me incentivando.
Eu assenti, sentindo o calor da empolgação misturado com a ansiedade. Era o momento que eu esperava, e eu estava determinada a aproveitar ao máximo.
As luzes se acenderam. O diretor ligou a câmera e ajustou o equipamento. Quando tudo estava pronto, um dos assistentes ergueu a plaquinha preta e branca que indicava o início das filmagens.
— ação! — ele gritou, e eu respirei fundo, sorrindo para a câmera.
— oi, eu sou a Elodie, e hoje vou deixar a elle me perguntar qualquer coisa! — falei com entusiasmo, tentando transmitir a confiança que eu não sentia completamente.
