NÃO PULEM OS AVISOS, OK?
(><)
Os olhos azuis percorreram por todo aquele restaurante, vestido em roupas caras -roubadas-, com seu cabelo bem penteado para trás, deixando uma única mecha cair em sua testa, ele chamava atenção e sabia que poderia usar aquilo ao seu favor. Sua identidade falsa o permitiu entrar ali, o ômega não sabia o motivo daquele restaurante ter tantas regras para ser frequentado.
O restaurante era a definição de luxo e exclusividade. Situado em um dos bairros mais sofisticados da cidade, seu interior refletia uma atmosfera opulenta e requintada. As paredes eram cobertas com painéis de madeira escura, polida até brilhar sob a luz suave dos candelabros de cristal que pendiam do teto alto, cujas molduras exibiam detalhes entalhados à mão. Lustres majestosos pairavam sobre as mesas, projetando um brilho dourado que dava ao ambiente uma aura de elegância intocada.
As mesas, espaçadas para garantir a privacidade dos seletos clientes, estavam adornadas com toalhas de linho branco impecavelmente dobradas, pratos de porcelana fina com bordas douradas e talheres de prata reluzente. Pequenos arranjos de flores frescas em tons sutis de creme e rosa enfeitavam cada mesa, enquanto velas delicadas proporcionavam uma iluminação suave e romântica. O piso de mármore brilhava, com padrões geométricos que davam a sensação de caminhar por um palácio renascentista.
Pelas janelas amplas com cortinas de seda, a vista da cidade se desdobrava, mas dentro do restaurante, a sensação era de estar completamente isolado do mundo externo. O ar era preenchido por uma mistura sutil de aromas refinados, uma combinação perfeita de ervas frescas, vinhos envelhecidos e pratos elaborados por chefs renomados.
Ao fundo, uma música suave de piano ecoava, quase imperceptível, mas suficiente para criar um ambiente tranquilo e intimista. Em uma área reservada, separada por cortinas de veludo vermelho, alguns poucos clientes ainda mais seletos desfrutavam de um serviço exclusivo. Ali, o silêncio predominava, rompido apenas pelo som de taças de cristal tilintando e conversas abafadas em tons discretos. Porém, a atenção do loiro se virou para o homem no fundo do restaurante.
Um homem muito alto e altivo, deixando claro seu subgênero de alfa lúpus, seu corpo atlético e musculoso parecia esculpido, seus ombros largos e braços fortes mostravam a força que possuía. Seu rosto possuía traços aristocráticos, com uma mandíbula bem definida e maçãs do rosto acentuadas, dando-lhe um ar sofisticado. A pele era clara, suave, contrastando com o olhar intenso e misterioso de seus olhos negos que pareciam sempre calcular cada movimento ao seu redor, um olhar frio e penetrante. O cabelo, liso e negro, caía de maneira despreocupada ao redor do rosto, dando um ar elegante e ao mesmo tempo perigoso.
Quando o alfa passou por Naruto, o cheiro de vinho foi deixado por onde ele passou. O loiro se levantou e caminhou na mesma direção que o alfa, deixando seu cheiro se expandir minimamente e quando virou o corredor, se deparou com o alfa o esperando com um sorriso sútil nos lábios.
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Seu Domínio
FanfictionNaruto conheceu a dor e a dureza da vida cedo demais. Crescido em um orfanato que nunca o aceitou, ele decidiu que era hora de fugir, cansado de viver onde não era bem-vindo. Sua liberdade, no entanto, durou pouco. Em uma noite fatídica, seu caminho...