O Prato Principal é a Disciplina

108 10 9
                                    

Na sala de Zeff.

Zeff estava totalmente exausto no sofá, pensando em como Sanji deu trabalho para ele hoje. O loirinho tinha acordado na maior pirraça, não querendo se levantar por nada. Além de ter pegado chocolates na geladeira sem permissão e ter perdido a paciência com os cozinheiros, falando de forma inapropriada principalmente com Patty e Carne.

Zeff sabia que na maioria das vezes os cozinheiros irritavam o rapazinho de propósito, mas ele sempre se divertia levando tudo na brincadeira. Mas hoje o pequeno estava diferente, muito pirracento e desobediente. Ignorando todas as repreensões e conversas sérias que ele deu.

O pai estava com dúvida, pensando se era a hora para aplicar a famosa disciplina no seu pequeno. Zeff, quando era mais novo, foi muito disciplinado pelo pai e o avô, pois sua mãe era muito calma e não tinha coragem de bater no filho. Mas ele se lembrava de cada palmada que tinha levado do pai, porém as surras que mais doíam eram as do seu avô. O avô de Zeff era um senhor alto, forte e com a mão grossa. Fora que seu avô não aplicava apenas palmadas em seu traseiro, mas também muitas cintadas e surras com a famosa vara.

O mais velho estava perdido em seus pensamentos no sofá, até que resolveu se levantar e ir até o pequeno loirinho encrenqueiro. Zeff não iria bater nele de imediato, mas tentaria conversar com ele novamente. Se não resolvesse, então infelizmente o pequeno Sanji iria ficar com o bumbum em chamas hoje.

Zeff vai até o quarto de Sanji e entra sem bater na porta, vendo o loirinho deitado na cama. O pequeno estava lendo um livro de receitas, enquanto comia uma barra inteira de chocolate. Que provavelmente era a quarta que ele tinha ingerido hoje.

- Meu filho, podemos conversar? O papai quer entender o que está acontecendo com você. - Zeff diz, se sentando na cama e tocando na perninha do loirinho, chamando a atenção dele.

- Hmm, não! Não quero conversar, papai. Me deixe em paz, não tô afim de conversar agora. - Sanji rapidamente se vira, ficando de costas para Zeff. Enquanto permanecia comendo a barra de chocolate e lendo o livro.

Zeff respira fundo e tira a barra de chocolate e o livro das mãos do pequeno, deixando em cima da escrivaninha. Sanji olha para Zeff surpreso, com a ação repentina do pai.

- Ei, papai! Me devolve!

- Não, não. Não vou te devolver até você ter uma conversa decente comigo, fora que eu vou te deixar de castigo por ter comido várias barras de chocolate, sem a minha permissão. Doces dão diabetes, pequeno, você não quer ficar doente e com uma barriguinha grande, né?

- Não interessa, devolve pra mim! - O pequeno diz em tom de birra, tentando pegar o chocolate e o livro novamente.

Zeff revira os olhos e pega o pequeno no colo, olhando para ele com um olhar sério. Tentando entender o motivo do pequeno estar tão insuportável hoje, fazendo pirraça e birra por tudo.

- Querido, podemos pelo menos conversar, meu filho-

- NÃO! eu não quero conversar, me deixa em paz! - Sanji grita irritado e dá um chute na perna esquerda de Zeff, deixando o mais velho ainda mais surpreso e irritado com a sua atitude de malcriação.

Zeff não tinha dúvidas, aquela realmente era a hora de ensinar o filho sobre disciplina e educação. Ele amava o loirinho, mas quem ama, educa e disciplina quando é necessário.

- Moleque, quem te deu permissão para chutar o seu pai? Perdeu o juízo por acaso? Huh? Você vai aprender uma lição, uma que eu deveria ter te dado desde aquele momento em que você me desrespeitou hoje na frente de todos! Eu sou o seu pai, pirracento.

Zeff puxou o pequeno para o seu colo novamente e colocou ele de bruços, sob seus joelhos. Ele rapidamente abaixou as calças e a cuequinha do pequenino até a altura dos joelhos, deixando o bumbum branco de Sanji completamente exposto.

O loirinho ficou chocado com a atitude do pai e rapidamente começou a espernear, batendo as perninhas para cima e tentando sair do colo de Zeff. Que rapidamente não tardou em descer fortes palmadas no bumbum despido do filho.

PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT.

- A-aaaahaaai! Tá doendooo! - O pequeno aguentava até onde podia, mas já estava começando a chorar.

- É pra doer! Vai ficar com o bumbum vermelho até aprender que não pode desrespeitar o seu PAI! - Zeff fala em um tom ainda mais severo, aumentando a força das palmadas.

PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT PAFT

- NÃOO, PAPAI! ME PERDOAA!

- Silêncio! Vai apanhar até o bumbum estar vermelho e minha mão se cansar, vamos ver se você vai repetir uma asneira dessas!

PAFT Auuuu!
PAFT Uiiii!
PAFT A-ahaaai!
PAFT Desculpa papai!
PAFT chegaaa!

Zeff finalmente parou, olhando seu pequeno loirinho chorando em seu colo com o bumbum avermelhado e a vergonha em seu rosto. Isso doeu o coração de Zeff, pois agora ele sabia como seu pai e seu avô se sentiram ao disciplina-ló quando ele era criança.

O mais velho levantou a calça e cuequinha do filho, deixando ele vestido novamente. Após isso, pegou o pequeno no colo de forma correta e o abraçou, com um abraço gostoso e aconchegante, que só um pai pode ter.

- Shh, tá tudo bem meu neném. Papai só te deu uns tapinhas no bumbum para você parar de ser um pequeno malcriado. Eu só fiz isso porque eu te amo e quero o seu bem. Eu não quero que no futuro você se torne um adolescente rebelde que não respeita o próprio pai. - Zeff diz, dando beijinhos na bochecha do pequeno e limpando as lágrimas que escorriam do rostinho do loirinho.

Sanji se acalmou no colo do pai e se aconchegou mais ainda, com seu choro diminuindo. A verdade é que Sanji por um momento teve medo de ser rejeitado por Zeff após as palmadas. O loirinho, mesmo depois da surra, reconheceu o amor de um verdadeiro pai.

- Papai, você me perdoa por ter sido um mau menino? Eu juro que não faço mais isso... - O pequeno faz um biquinho dengoso nos lábios, olhando diretamente para os olhos do pai.

- Claro, meu pequenino. O papai sempre vai te perdoar, você é meu garotinho, meu neném, afinal. - Zeff diz, dando um beijinho na ponta do narizinho de Sanji.

- Neném do papai? - O pequeno pergunta, com os olhinhos inocentes e uma expressão fofa.

- Sim, neném do papai, o meu neném... - Zeff sorri ao ver a expressão do pequeno e dá mais beijinhos em seu rostinho fofo.

- Papai, meu bumbum tá dolorido! Passa pomadinha, por favorzinho?

- Claro, meu amor. Mas que tal um banhozinho primeiro? Daí a gente janta e vai dormir juntinho, com roupinhas quentes. - Zeff sugere e o pequeno rapidamente concorda.

Depois de um tempo, ambos estavam de banho tomado e de barriga cheia, após jantarem um delicioso salmão. Zeff havia aplicado a pomada no bumbum vermelho do filho, que ficou dengoso por causa da dorzinha. Depois disso tudo, os dois estavam de pijama dormindo juntinhos e abraçados, com Sanji agarradinho no peito do papai.

Aprendendo a ser papai.Onde histórias criam vida. Descubra agora