Wednesday Novelization PT-BR

VIII | Capítulo Oito

Voltei... I'm sorry, eu estava viajando :)

Boa leitura!
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Bianca Barclay, é claro, lidera o grupo A Cappella da escola. Eu me aproximo deles no pátio, onde Bianca está segurando uma batuta de maestro literal. Ela se vira para mim, deixando o coral cantar, expressão indiferente.

"Weems disse que você passaria por aqui." ela diz, me olhando de cima a baixo. "Mas depois da sua apresentação no Festival da Colheita, acho que drama pode ser mais a sua praia."

Não tenho tempo para farpas da abelha rainha. Vou direto até ela e falo suavemente. Urgentemente. "Depois que desmaiei, para quem você contou? Para o xerife?"

Bianca olha para mim como se eu tivesse crescido uma cabeça extra. "Eu não confio em policiais padrões." ela diz definitivamente. "Fui direto para Weems e deixei que ela cuidasse disso."

Weems, eu acho. Ela não mencionou que Bianca foi até ela. Ela contou ao
xerife antes de eu chegar esta manhã? Ou mesmo ontem à noite? As duas histórias não batem muito — e eu frequentemente acho que a sobreposição é o lugar onde os mistérios são resolvidos. Eu só vou ter que ficar de olho em ambas.

[...]

Xavier Thorpe está de pé diante de uma fileira de alvos de arco e flecha, fingindo não me procurar quando chego. O edifício gótico de pedra de Nevermore faz uma figura imponente contra o céu cinza. As árvores estão se virando para o outono, pássaros voando delas.

É lindo. Tire todas as outras pessoas de lá e eu posso ficar para sempre.

"Huh" Xavier diz. "Você realmente apareceu. Já atirou com arco e flecha antes?"

Dou a ele meu olhar mais fulminante. "Só em alvos vivos."

Ele não parece perturbado. Entre ele, Tyler e Enid, vou ter que melhorar minhas frases macabras se espero intimidar alguém por aqui.

"Postura quadrada" ele diz, tomando sua posição na linha com seu pé esquerdo muito à frente. "Carregue a flecha assim, lado amarelo para fora." Seu aperto está muito tenso. Ele está corrigindo demais. "Três dedos. Puxe para trás..." longe demais. Ele não terá controle suficiente. "E deixe voar."

Sua flecha atinge um dos anéis externos do alvo exatamente onde eu previ.

"Alguma pergunta?"

Tenho várias perguntas mordazes sobre arco e flecha, mas não tenho muito tempo, então foco no que importa. "Quando foi a última vez que você viu seu colega de quarto, Rowan?"

O olhar que ele me dá é meio debochado, meio de pena. Seu cabelo está puxado para trás. Sua jaqueta veste bem. Contra as folhas que mudam, ele poderia estar na capa do catálogo Nevermore — e não digo isso como um elogio.

"Você quer dizer aquele que foi morto por um monstro?"

Eu conto regressivamente até dez na minha cabeça. Raiva fervente e armas são uma combinação ruim. Se eu matar alguém, será a sangue frio, não quente.

"O Festival da Colheita" ele diz, quando aparentemente está satisfeito que eu não vou dignificar sua tentativa de humor com uma resposta.

"Não falei com ele desde então, mas o lado dele do quarto estava lotado esta manhã."

Não vou contar a ele sobre a expulsão. Ele vai descobrir em breve, e não quero que Xavier tenha uma ideia errada sobre a rapidez com que essa rodovia da informação viaja.