Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Andávamos no meios da multidão animados, tinha gente de todo o mundo ali e a euforia estava mais presente que nunca. Pessoas com bandeirolas e fitinhas nas mãos gritavam, havia também alguns que passavam por cima de nossas cabeças voando nas vassouras, a energia ali era maravilhosa. Logo nos despedimos dos Diggory e Artur se aproximou de uma pequena barraca a abrindo para que entrássemos. Os gêmeos foram os primeiros e eu entrei logo em seguida, meus olhos se arregalaram em surpresa ao ver a dimensão do espaço e tentei entender como que dentro daquela barraquinha poderia caber tudo isso. Feitiço de extensão, óbvio. Revirei meus olhos por ter demorado raciocinar. Escutei Gina e Hermione rindo de algo quando o senhor Weasley entrou na barraca.
– Excelente! – Exclamou feliz. – Já para o banho meninas. – Ele bagunçou meus cabelos ao passar do meu lado me fazendo rir. – Escolham suas camas e desfaçam as malas. – Murmurei algo em afirmação e me juntei as meninas, que falavam de Diggory.
– Viu como ele te olhou? – Gina se direcionou a mim.
– O que?
– É verdade, logo que nós saímos da chave de portal. – Hermione cortou minha fala antes que eu discordasse e continuou rindo com a ruiva.
– Somente algumas horas e ele já tá na sua, o que foi que eu te falei. – As sobrancelhas da mais nova balançavam pra baixo e pra cima sugestivamente, nós três rimos. Até que não seria tão ruim se fosse verdade.
– Ron saia da cozinha, estamos todos com fome. – A voz do mais velho invadiu meus ouvidos novamente.
– É, saia da cozinha Ron. – Os gêmeos disseram juntos. Direcionei meu olhar para os mesmo, estavam sentados ao redor de uma pequena mesa com os pés apoiados nela.
– Tire os pés da mesa. – O pai mandou.
– Tirando os pés da mesa. – Com falas repetidas novamente eles só ameaçaram tirar seus pés de onde estavam. Caminhei até lá e dei um empurrão em cada par de pernas.
– Vou dedurar vocês se colocarem os pés aí de novo. – Ameacei e não vi nenhum movimento, me ajeitei para sentar em cima da mesa de madeira e olhei para os dois, já acomodada.
– Já sabia que viríamos pra cá? – George perguntou apoiando o queixo em uma de minhas pernas, perto de meu joelho, enquanto olhava pra mim.
– Sabia sim, tive que pedir autorização de papai.
– E não falou pra gente? – Fred pareceu indignado.
– Era surpresa, não ia estragar. – Meus ombros subiram e desceram, como uma inocente.
– Justo. – Responderam juntos. – Mas e aí, nem perguntei como anda o morcegão das masmorras.
– Já falei pra não o chamar assim. – Empurrei a cabeça de George apoiada em minhas pernas quando o ouvi falar, e uma gargalhada saiu da boca do irmão.
