Capítulo três
•De volta pra casa•

Já devia fazer algumas horas que havíamos chegado na toca

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Já devia fazer algumas horas que havíamos chegado na toca. Eu não me sentia mais tonta, só que uma dor insuportável consumia minha cabeça como se tivesse um diabrete mastigado meu cérebro lentamente. Molly já havia chamado um medibruxo para me examinar, já que a mesma ficou desesperada ao me ver com a cabeça sangrando, e ele tinha acabado de sair da minha frente depois de explicar algumas coisas que não dei a menor atenção e apenas concordei com a cabeça. Meus pensamentos somente se voltavam para aquela marca horrível se formando no céu.

– Você escutou alguma palavra que saiu da boca dele? – Senti o sofá se afundar ao meu lado.

– Hã? – Tentei raciocinar o que o ruivo tinha me dito, o médico agora conversava com Molly.

– É, você tá em outro mundo mesmo. – Voltei meu olhos para ele que me olhava carinhosamente. – O que passa nessa cabecinha? – Ele triscou levemente em minha testa, que estava enrolada com uma gaze. Meu Deus eu devia estar horrível agora.

– Georgie. – Falei quase em um sussurro e ele percebeu que o assunto era sério se aproximando de mim para que eu pudesse falar baixo. – A marca negra, no céu hoje. Você acha que, que ele pod-

– Voltar? – Olhei em seus olhos e vi um reflexo de medo neles. – Não não, muitos dizem que ele está morto. Eu acredito que esteja mesmo, papai também.

– Meu pai não. – O menino levantou uma sobrancelha. George era o único que sabia disso, que papai tinha sido um comensal. – Bem no início da férias eu escutei acidentalmente uma conversa dele com Dumbledore. Ele dizia que nesses últimos meses começou a sentia uma queimação na tatuagem.

– Mas você já não tinha me dito que a marca acompanharia ele pelo resto da vida e que hora ou outra ele poderia sentir algo. – Ele disse enquanto arrumava meus cabelos que caiam no meu rosto. Ele ama meus cabelos e já deixou isso muito claro.

– Sim, mas se fosse algo normal ele não contaria pra Dumbledore. E mais uma, por que ele sentiria algo na marca se Voldemort não está mais vivo. – Sussurrei mexendo com meus dedos, nervosa. George nem se quer conseguiu responder pois um barulho alto de alguém batendo na porta surgiu. Como reflexo procurei minha varinha mas lembrei que provavelmente a guardaram, George se levantou com a sua em mãos junto com o senhor Weasley, que foi abrir a porta ver quem era.

– Artur. – Escutei a voz de meu pai aflita, Molly tinha mandando um patrono corpóreo para ele já que uma carta demoraria muito. O ruivo deu espaço para o mesmo entrar e eu vi seus olhos correndo pela sala até chegarem nos meus. – Alya.

– Pai. – Levantei quando vi o mesmo andando rapidamente até mim e me segurando em seus braços. Era raro ver Severus Snape abraçar alguém, até mesmo comigo ele evitava muito toque físico. Escutei sua respiração um pouco ofegante e me surpreendi com seu desespero, ele me segurava com tanta força em seus braços que aproveitei o momento de carinho do meu pai.

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⏰ Última atualização: 3 days ago ⏰

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