Flashback 5 anos atrás - Aniversário de 16
- Pai, ele não veio. - Amélie murmurou com um tom de voz infeliz e inseguro.
- Minha boneca, ele é um garoto ocupado, não é para qualquer um a responsabilidade de cuidar de um cartel, entende?
- Mas você está aqui, você consegue tempo para a família. Ele nunca veio, eu nunca o vi, papai. - rebateu, o tom agora levemente irritado.
- Filha, você acabou de completar 16 anos, há muito sobre a vida que você ainda vai precisar aprender, ainda mais no mundo em que vivemos. Na hora certa ele virá, os Kaulitz sempre honram os seu compromissos, não se preocupe.- Eu não quero ser apenas um compromisso. - Exclamou a garota.
- Amélie, eu sei que você tem ideias românticas e sonhos para o seu casamento, mas precisa entender que este não será um casamento comum, vocês não vão se amar logo de cara - Boursheid pausou quando viu a expressão no rosto de sua filha e o suspiro pesado em seu peito. - Mas a lealdade filha, a lealdade é o que vai os aproximar, é através da lealdade que o amor nasce, logo, vocês serão tão leais um ao outro quanto eu e sua mãe.
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Acordei com batidas na porta, batidas leves, porém insistentes, parecendo de empolgação, algo incomum, já que eu nunca havia sido acordada desde que cheguei à esta casa. Me levantei, indo em direção à porta, era Bertha, com um olhar assustadoramente animado que eu nunca havia visto em seu rosto.O vestido chegou naquela manhã, envolto em um tecido macio e cuidadosamente dobrado dentro de uma caixa luxuosa. As iniciais em um bilhete me dizendo algo que era quase impossível de acreditar, "T. K", Tom Kaulitz... Não pude evitar o sorriso que se espalhou pelo meu rosto ao tirá-lo da caixa. O vestido era lindo, parecia feito sob medida para mim. Era impossível não pensar que, talvez, ele estivesse amolecendo. Será que ele havia escolhido o vestido pessoalmente? Eu queria acreditar que sim.
Me olhei no espelho, girando levemente para ver como o tecido fluía com meus movimentos. Pela primeira vez em muito tempo, senti uma leve esperança borbulhar no peito. Kaulitz era tão distante e frio na maior parte do tempo, mas o simples gesto de enviar aquele vestido despertou em mim a expectativa de que, quem sabe, algo entre nós poderia mudar. Ele também havia aceitado o convite dos meus pais para o jantar. Talvez ele estivesse começando a se importar.
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𝗛𝗢𝗪 𝗙𝗔𝗥 𝗗𝗢𝗘𝗦 𝗧𝗛𝗘 𝗗𝗔𝗥𝗞 𝗚𝗢? | TOM KAULITZ
FanfictionAté onde você iria pela lealdade ao legado da família? Quando duas famílias poderosas decidem se unir e usam seus filhos como moeda de barganha, a vida que eles conhecem parece desaparecer diante dos seus olhos. Amy, a princesa valiosa da casa de s...