Desejos proibidos - S/n e Elena gilbert

3 - Visitas indesejadas

Narrador Pov's

A manhã se arrastava preguiçosamente na mansão Salvatore, mas a tensão estava visível no ar. Stefan, Damon, Elena, e Bonnie estavam reunidos na sala principal, cada um perdido em seus próprios pensamentos após a inesperada reunião de dias atrás com S/N. Desde que ela tinha aparecido de forma tão misteriosa, não havia dado mais notícias. Nenhum sinal dela.

Damon, recostado em uma poltrona, estava claramente impaciente. Ele girava um copo de uísque na mão, o líquido âmbar refletindo a luz suave que invadia a sala.

— Ela só estava brincando com a nossa cara — resmungou Damon, bebendo o resto do uísque e batendo o copo na mesa com força. — Essa história de "outros originais" é uma mentira deslavada. S/N só apareceu pra criar caos e nos deixar paranoicos. Não estamos em perigo nenhum.

Stefan, de pé perto da lareira, observava as chamas dançando com a expressão pensativa. — Damon, eu não acho que devíamos ignorar isso tão rápido. S/N pode ter mudado muito desde que desapareceu, mas ela não é de fazer esse tipo de coisa sem motivo. Além disso, se ela mencionou novos originais, é algo que deveríamos levar a sério.

Elena, sentada ao lado de Bonnie, mantinha uma expressão preocupada. — Stefan tem razão. S/N voltou depois de tanto tempo, e a forma como ela falou parecia... Séria. E aquela última frase dela... "Elena já está destinada a alguém..." "Esse alguém não é nenhum de vocês dois" — Elena olhou de relance para Damon, que revirou os olhos ao ouvir o comentário.

— Sério, Elena? Você vai dar atenção pra isso? — Damon rebateu, erguendo uma sobrancelha. — Ela só estava querendo te provocar. E conseguiu, pelo visto. — Ele deu de ombros, tentando demonstrar indiferença.

— Damon, isso é sério! — Bonnie interveio, cruzando os braços e encarando-o. — S/N não é qualquer pessoa, e se ela realmente está envolvida com outros originais, nós deveríamos estar preocupados. Estamos falando de seres mais antigos e poderosos que Klaus. Não dá pra simplesmente ignorar isso.

Damon se levantou abruptamente, irritado. — Eu não estou ignorando nada, Bonnie. Só não estou disposto a acreditar cegamente em cada palavra que aquela... — Ele parou, tentando escolher as palavras. — Aquela mulher diz. Ela já foi uma Salvatore, mas claramente está jogando algum jogo próprio agora. E eu não vou ser uma peça nesse tabuleiro.

Stefan suspirou, virando-se para o irmão. — E se ela estiver tentando nos avisar de algo, Damon? O que temos a perder em investigar isso? Só porque você está irritado com o retorno dela, não significa que podemos negligenciar o que ela disse.

Elena, agora de pé, encarava Damon com uma mistura de frustração e apreensão. — Se S/N está certa e há novos originais a caminho, temos que nos preparar. Não podemos subestimar isso só porque você acha que ela quer causar confusão. Você viu como ela agiu, Damon. Ela sabe de coisas que a gente não faz ideia. Não podemos ignorar isso.

Damon lançou um olhar para ela, o queixo tenso. — E o que você sugere, então? Que a gente simplesmente espere que ela apareça de novo e jogue mais enigmas sobre nós? Ela está nos manipulando.

Bonnie franziu a testa. — Talvez seja isso o que ela quer que pensemos. Ela gosta de nos manter no escuro, mas isso não significa que não esteja dizendo a verdade. Precisamos estar atentos.

Stefan concordou. — Exatamente. Podemos estar sendo jogados no meio de algo muito maior do que imaginamos.

Damon esfregou as têmporas, claramente irritado. — Vocês estão sendo paranoicos. Ela apareceu do nada, jogou umas frases enigmáticas e sumiu. E agora todo mundo está entrando nessa teoria de conspiração. Para mim, isso é tudo uma grande brincadeira.