Capítulo 3

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Boa tarde, queridos leitores!

Mais um capítulo para vcs rs 

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JENNA POV




Eu sentia um desejo insano me dominar, queria Emma, reivindicá-la como minha, dobrá-la à minha vontade, tirar aquele maldito ar de superioridade que a mulher carregava, era como se fosse muito melhor do que eu, estar casada com ela não me dava isso. Contudo, quando chegasse na Moscou as coisas mudariam, lá Emma teria apenas a mim, a sua única opção, se quisesse sobreviver, seria fazer o que eu mandasse. Não queria mais esperar por isso, desejava sair o quanto antes daqui livrar-me de toda essa maldita gente e finalmente me unir à minha verdadeira família, aqueles que mereciam meu respeito, minha lealdade.

Afastei a minha boca dos seus lábios doces, imaginando como seria se pudesse ter um pouco mais, enrijeci ao pensar naquilo, no entanto, agora não tinha tempo. Estreitei meus olhos para o caminho que fizemos, vi que Christina não estava mais lá, o beijo serviu para que ela se constrangesse e nos desse privacidade. Abaixei-me pegando Emma no colo, caminhei até o carro que tinha preparado, ela segurou meu pescoço enfiando as unhas na minha carne, tentando se debater a fim de descer.

— Para onde está me levando, Jenna? — perguntou enraivecida.

— Vamos começar nossa lua de mel...

— Não podemos! — bradou, arregalando aqueles olhos grandes e bonitos. — Os lençóis precisam ser apresentados.

— Não precisam. — Joguei-a no banco, prendi-a com o cinto, ao tomar meu lugar no volante continuei: — Minha mulher não precisa de lençol ensanguentado para provar sua honra.

— Por que está fazendo isso? — Encarou-me desconfiada, escondendo o medo que sentia. — Eu nem me despedi do meu pai, da minha família... Jenna! — gritou quando acelerei pegando a estrada que nos levaria até a pista de pouso.

— Não precisa ter medo — abri um sorriso arrogante e pisquei —, sou sua esposa.

— Não estou com medo, só quero saber para onde estamos indo.

— Vamos pegar um jato até Nova York e de lá um voo até nosso destino final — esclareci sem revelar a verdade, queria ver sua pose se desmanchar quando descobrisse onde seria seu novo lar.

— Sairemos dos Estados Unidos? — Olhou-me confusa, buscando por respostas que eu não daria. — Por que estamos indo tão longe? E as minhas coisas?

— Tudo que você precisa já foi levado, sua madrasta encaminhou suas malas para Los Angelesrt e eu mandei levá-las para o nosso destino.

— Me deixe ligar para o meu pai então — exigiu, estendendo a mão. — Ele não faz ideia de que já estou indo.

— Vou ligar para ele antes de embarcar.

— Eu quero ligar agora! — exclamou em um grito mimado e estridente.

Freei o carro, e seu corpo sofreu um solavanco, mas foi amparado pelo cinto. Emma olhou para o lugar onde estacionei procurando alguma familiaridade, contudo, era apenas um espaço seco, uma pista de pouso ilegal pouco usada. Desci de uma vez, cheia de pressa, dei a volta no carro, tirando-a do cinto de segurança, segurando em seu braço a levei direto para o jato, o quanto antes pegássemos o voo para Rússia melhor seria, pegar aquele avião selaria de vez o início da queda do império e esse seria apenas o começo da nossa vingança.

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