Capítulo 7

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Boa noite, queridos leitores!!
Desculpem qualquer erro, pois o capítulo não foi revisado!



EMMA POV

O nó que se formou na minha garganta estava me sufocado, por um segundo esqueci de como se fazia para respirar, todo meu corpo entrou em pane, meus dedos tremiam de forma involuntária, minha pele queimava e minha carne doía, era como se eu sentisse várias mãos me apertando ao mesmo tempo. Engoli em seco, buscando dentro de mim coragem para o que estava para acontecer.

Quando meu pai me falou sobre o noivado com Jenna, tive medo só de imaginar como seria quando estivéssemos a sós, e com o casamento se aproximando, pensei sobre minha primeira vez, como seria senti-la me tocar, me beijar, possuir meu corpo. Tentei acreditar que ela pudesse ser carinhosa pelo menos na primeira vez, que me tranquilizaria, que seria cuidadosa para não me machucar, e que eu conseguiria ter prazer com isso. Só não cogitei a possibilidade de vir parar no território inimigo e que seria estuprada não só pela minha esposa, mas também por outros três homens.

Asco me invadiu fazendo meu estômago embrulhar, consciente do que estava prestes a acontecer, parei diante da cama, e deslizei o vestido pelo meu corpo, a peça amontoou-se em meus pés.

"Nunca deixe ninguém saber o que sente, aqueles que querem nos machucar usam o que sentimos como arma, mas se não souberem, fica mais difícil saber onde atingir."

Lembrei das palavras de Gwendoline, buscando força nelas, o que estava para acontecer me mudaria, mas isso não me tornava uma traidora, eu não estava dando nada a eles de bom grado. Fingi estar tranquila, controlando minha respiração, ouvi a porta se abrir, e novamente o cheiro dela invadiu o lugar.

— Merda! — Jenna rosnou, seus passos se tornaram audíveis, andando rápido atrás de sua presa, que era eu.

— Faça isso rápido — declarei prendendo o ar, fiquei tensa, senti meus músculos enrijecerem.

Seus dedos tocaram com suavidade meus ombros, descendo lentamente pelas curvas do meu corpo, parou nas laterais do meu quadril, segurando sobre o tecido da calcinha, era a única peça que vestia. Jenna se aproximou mais, colando seu corpo no meu, mantive a respiração suspensa, mas apreciei seu toque, isso estava me matando, eu não queria sentir nada além de ódio, no entanto, parecia impossível não sentir aquela sensação desconhecida, a excitação que crescia só pelo seu contato.

— Acho que você não ouviu o que eu disse antes de descermos para jantar — grunhiu rouca, apertando ainda mais minha carne. — Ninguém além de mim pode tocá-la — as mãos foram para frente espalmando minha barriga —, só eu vou ter isso aqui.

Ofeguei quando cobriu minha intimidade com a mão, foi como um choque que me fez amolecer instantaneamente. Esfregou a palma aberta para cima e para baixo, acordando o desejo abrigado ali. Foi tão rápido que me perdi do era meu senso de certo e errado, como um feitiço cruel, feito para me envergonhar e dizer que eu era fraca. Fechei os olhos, pendendo minha cabeça para trás, descansando-a em seu ombro, seus lábios vieram para o meu pescoço depositando um beijo molhado.

— Eu achei... — Engoli um gemido quando apertou ainda mais, outro choque me fez perder o controle e minhas pernas amoleceram. — Filha da puta!

— Deus, como você é gostosa. — Sua declaração tinha um tom de satisfação, seu pau estava duro, pressionado acima da minha bunda, ela fez um movimento rápido, abaixando e subindo, fazendo a ereção se esfregar no meu traseiro. — Estou sentindo seu cheiro.

— Para... — Tentei me afastar, mas ela me manteve presa. — Eu não quero que isso seja... — Entrei no papel que seria minha melhor arma, a garota inocente. — Estou com medo, Jenna, achei que fosse ser estuprada.

A Máfia - JEMMA (G!p)Onde histórias criam vida. Descubra agora