Chapter Three

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Mitsuya me levou até minha sala - que naquele momento estava vazia - me colocou sentada na minha carteira e guardou minhas coisas na mochila

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Mitsuya me levou até minha sala - que naquele momento estava vazia - me colocou sentada na minha carteira e guardou minhas coisas na mochila.

— Precisa pegar mais alguma coisa? — me levantei olhando em volta, pensando se havia esquecido de algo. Mitsuya pigarreou e o olhei. — Quer que eu vá buscar seu uniforme para trocar essa roupa? — perguntou coçando a nuca enquanto olhava para o lado. Desci o olhar pelo meu corpo, notando que ainda usava aquele projeto de roupa de ginástica. Suspirei.

— Não precisa príncipe, só me tira dessa droga de escola o mais rápido o possível. No caminho podemos passar no meu armário, se não estiver enganada tenho um moletom lá.

Não me surpreendendo nenhum pouco, Mitsuya retirou a jaqueta branca da Toman que usava por cima do uniforme, e a estendeu para mim. Não contive o sorriso enquanto a vestia e o via fechar o zíper, tirando meu cabelo - que estava preso em um rabo de cavalo - de dentro da jaqueta. Deu um passo para trás e me olhou de cima a baixo, soltando um suspiro.

— Eu sei, fico linda com as suas roupas — me gabei, recebendo um sorriso em resposta. Mitsuya se aproximou, beijando o lugar abaixo de minha orelha.

— Você fica linda com qualquer coisa mas as minhas roupas lhe dão um toque a mais — confirmou se afastando e pegando minha mochila, passando a alça em seu ombro — Quer que eu te carregue?

— Não, eu vou andando, já fiz você me carregar demais hoje — segui na direção da porta e o olhei por sobre o ombro, sabendo que ele me seguia, contive o sorriso e provoquei com a minha voz mais doce — Você é tão fraquinho, pode acabar se machucando se carregar mais peso. — seu queixo caiu e não me aguentei, soltei uma gargalhada alta e sai correndo pelo corredor.

— Ah não, agora você vai ver quem é o fraquinho. — falou correndo atrás de mim.

Estava quase chegando à porta de entrada do colégio quando Mitsuya me alcançou, me pegando pela cintura, me fazendo soltar um gritinho e entre risos me jogou por cima do ombro, só me descendo quando chegamos perto de sua moto. Meu rosto estava quente e minha barriga doía de tanto rir, meu dia de merda totalmente esquecido, joguei meu braços em seu pescoço, fiquei na ponta dos pés e lhe deu um beijo demorado na bochecha.

— Obrigada por existir Meu Príncipe, você é o melhor amigo que alguém poderia ter. — seus braços me envolveram, me puxando para mais perto.

— Claro, melhor amigo.

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