A lealdade é sagrada; a traição é imperdoável.
Pete, um jovem médico que sempre seguiu as expectativas dos pais, é inexperiente no amor e na vida. Tudo isso muda na noite em que ele opera um paciente perigosamente bonito. A crescente atração de Pete...
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Pete gemeu, se espreguiçando e ouvindo seus músculos estalarem em todos os lugares certos. No minuto em que ele entrou no hospital, ele foi puxado para uma cirurgia de emergência para um trabalhador da construção civil que caiu de um andaime, quebrando sua coluna em quatro lugares. Isso foi há cinco horas, e agora ele estava dolorido e faminto. Depois de se limpar e falar com a família, ele foi até o salão para pegar algo para comer e esbarrou no Doutor Fabian Castilian, ou como as enfermeiras gostavam de chamá-lo, Doutor Adonis.
"Ah, me desculpe", disse Pete enquanto tentava contornar o outro médico, mas foi impedido por uma mão em sua cintura.
"Nada para se desculpar. Eu estava esperando esbarrar em você," o médico disse a ele.
"Ah, sério, por quê?" Pete se afastou, permitindo que a mão que o segurava o soltasse.
"Eu queria saber se você reconsiderou meu pedido de encontro para jantar. Eu estava esperando por hoje à noite."
Eu já recusei você. O que há para pensar? O que diabos há de errado com esse cara? O Doutor Castilian era bonito, isso era certo, mas o doutor ativava seus sentidos de aranha sempre que o homem estava perto dele. Ele sabia que o cara era um jogador honesto e gostava de se gabar sobre quem ele tinha fodido. Mas, fora isso, Castilian era um cirurgião excepcional. Ou poderia ter sido sua imaginação. "Eu não acho que será possível. Eu prometi à minha mãe que jantaria com ela e meu pai esta noite."
"Oh," Castilian disse, parecendo bastante desanimado, mas Pete não entendeu o porquê quando o homem tinha muitos outros no hospital para escolher. "Talvez em outra hora, então."
Pete assentiu e foi embora, apenas para parar novamente quando percebeu que o paciente, o Sr. Theerapanyakul, que estava duas portas abaixo, estava observando a interação deles. Ele estava encostado no batente da porta com os braços cruzados sobre o peito e, novamente, Pete ficou surpreso. Qualquer um que tivesse acabado de passar por uma grande cirurgia como Theerapanyakul ficaria deitado na cama, sem querer se mover por pelo menos uma semana. Fazia apenas alguns dias, e o homem já estava de pé.
"Senhor Theerapanyakul, você deveria estar na cama," Pete disse, caminhando até ele. "Você só está acordado há alguns dias."
"Não posso ficar deitado na cama o dia todo, doutor; não sou assim", disse Theerapanyakul, em tom baixo e firme.
"Bem, como seu médico, eu o aconselharia a não se mover muito. Suas suturas não podem ser perturbadas." Pete suspirou, percebendo que não conseguiria comer nada tão cedo. "Vamos levá-lo de volta para a cama para que eu possa examiná-lo."
Theerapanyakul olhou para ele, já que o homem parecia significativamente da sua altura que Pete, fazendo-o inclinar a cabeça para trás para olhar para ele. Depois de alguns segundos, ele resmungou e voltou para a sala. Pete envolveu uma mão em volta de sua cintura, dando-lhe uma ajuda que provou ser um pouco inútil. Mesmo ferido, o homem ainda conseguia levantar Pete sem suar a camisa.
