Pov Nina
7 Horas Antes do Baile
- Leo eu estive pensando, a gente teve vinte mortos em apenas três anos se eu não estou enganada, e aparentemente não vimos nenhuma ligação entre eles, mas não tem ligação ou ainda não buscaram a fundo sobre uma ligação? - dou a volta na mesa encarando o quadro montado na nossa atual sala da delegacia e meu irmão fica no notebook ao meu lado - Veja aí no notebook a quantidade de assassinados de dois mil e vinte e um até hoje. - meu irmão faz o que digo e digita rapidamente no teclado.
- Olha, em dois mil e vinte e um foram quatros mortos, no ano seguinte mais quatro, a gente entrou ano passado se lembra? E nós foi informado que no período de janeiro até agosto já eram oito mortos, mas agora estamos em outubro e basicamente foram mais quatro pessoas mortas. - meu irmão suspira - Nina, já temos vinte mortos e nenhum andamento no caso.
- Leonardo não tem lógica, a gente não está vendo que não bate? Qual motivo de dois mil e vinte e três em um período de janeiro à agosto terem sido quatro mortos e magicamente somente ano passado foram oito? Leo a gente tem que investigar mais a fundo mas o que? - bato na mesa com raiva e na hora meu telefone vibra na mesa com uma mensagem me fazendo revirar o olho e bloquear a tela.
- Eu acho que você deveria responder, além do mais é seu “namorado”. - Leo fala rindo a última palavra me fazendo dar um chute na perna dele - Ei! Minha perna garota, não tenho culpa se ele fala pra todo mundo que namora a “detetive da Scotland Yard”, agora você é a namorada detetive da Scotland Yard dele.
- Primeiro que a gente não namora, só fiquei com o Giorgio umas vezes e quando ele veio da Itália, eu tenho cara de quem namora? Me poupe viu, eu tenho meus filhos felinos e meu trabalho, já tenho muita coisa, ele é só um doido que qualquer dia desses eu mando rodar. - aponto pro quadro na minha frente e caminho pela sala sem deixar meu irmão falar mais nada - Quero entender o motivo desses assassinatos, são sua maioria na noite ou madrugada, todos com um corte profundo na costela de uma katana, de vinte eram quinze da alta sociedade, mas O QUE eles têm em comum de verdade? - me aproximo do quadro - O que você vê nessas pessoas que as outras não tem? Eu preciso de um sinal.
- Bem, temos que levar em consideração que neste ano somente quatro morreram, e nenhum deles tinha qualquer crime nas costas. Será que foi uma morte para nós atrapalhar? Será que foram pessoas aleatórias mortas por serem, talvez, a pessoa que pisou no calo desse assassino? - meu irmão fala e nego com a cabeça.
- Esses dois que morreram junto com um de dois mil e vinte e um, você vê? - pego três fotos e levo até a mesa - Olha o que eles têm em comum.
- Um lenço vermelho com detalhes branco, mas o que tem? - meu irmão me pergunta e pego seu computador mostrando a imagem de Endrick Mendez, o juiz que morreu ano passado.
- Olha pra ele agora. - falo séria apontando pra onde queria que ele visse.
- Ele tem uma gravata borboleta vermelha mas o que…caralho Marina, calma, mas os outros dois estão com cachecol vermelho e detalhe em preto, você acha que talvez seja uma forma de separar cada um? - Leo pega as fotos e coloca uma ao lado da outra com cada homem e um acessório diferente.
- Eu poderia falar que não, mas os detalhes são iguais, tanto da gravata como do cachecol e lenço, como pode todos eles usarem no dia da morte exatamente o mesmo cachecol, o mesmo lenço e a mesma gravata? Olha isso Leo, a gravata com mesmo tom de vermelho sangue e um bordo no mesmo local em todos, aí vem o cachecol com detalhes em preto nos dois e…
- …E o lenço com mesmo detalhe em branco, com certeza existe uma separação, mas que separação é essa? - ele me olha intrigado e pego as fotos colocando no quadro e ele fica ao meu lado.
- Eu não sei, mas vamos descobrir.
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Favorite Crime - Fanfic Kitnina
Fiksi PenggemarOnde Quinn tem uma vida dupla entre assassina e medica veterinária e agora mais do que nunca tem que fugir da pessoa por quem ela era apaixonada na adolescência: Marina Kalas ou Onde Marina é encarregada de descobrir quem é o assassino noturno que a...