Tensão

17 4 0
                                    

Pov's Chou tzuyu

A semana começou novamente, e com ela as aulas também. Penso que sana acredite que eu tenha mudado com ela devido ao que aconteceu fim de semana, mas ela está errada. Agi como antes, fitando-a todos os dias e tirando duvidas diretas, mas no seu último período da semana, não pedi ajuda, na hora de sair da sala, apenas deixei um bilhete em sua mesa, que dizia: "Festa sábado, às 23:00 horas, mesmo endereço da semana passada."

E nesse mesmo lugar, na hora marcada eu a esperava. Foi impossível não reconhecer aquela mulher a metros de distância. Eu ainda no andar de baixo e ela no andar de cima, como na última vez. E assim como dias atrás, fui ao encontro dela.

-E aí Minatozaki, tá afim de curtir hoje?

-Se você curtir comigo, estou disposta, Tzu.

-Então vamos mandar pra dentro.

Puxei-a para o andar de baixo e começamos a beber e jogar conversa fora.

-Você gosta de dar aula na nossa escola?

-Eu gosto, fiquei tão grata pela oportunidade que recebi e a forma que sou tratada, espero que continue assim.

-A gente gosta muito de você, eu principalmente, a antiga professora era um pé no saco.

-Fico feliz que gostem de mim.

-Mas e aí, Minatozaki.

-Pra você é Sana, já lhe disse. – Me corrige.

-Perdão. Então, Sana...o que está achando dos EUA?

-Perfeito é a palavra que posso definir, a cada dia que passa eu me impressiono mais com o local, sinto que quero ficar aqui por muito tempo.

-Tenho a mesma sensação sobre aqui, ainda mais depois que você chegou.

-Tzuyu, eu vou te dizer a verdade porque sou uma mulher direta. Parece que você fala umas coisas meio paralelas. – Rio fraco.

-Coisas paralelas? Como assim? - Me aproximo.

-Umas coisas...parece até que quer tentar me beijar de novo. – Rio fraco – Ou quem sabe seja os pensamentos do álcool.

-Na verdade, eu estou tentando te beijar tem muito tempo, Sana. – Digo enquanto me aproximo ainda mais.

-Talvez eu tenha percebido isso desde a última vez.

-Se você quer isso, tanto quanto eu, te dou um minuto para estar dentro do banheiro.

Assim que terminei a minha fala, a japonesa saiu delicadamente em direção ao banheiro. Logo que senti a mesma distante de mim, sai rumo ao banheiro da boate e a encontrando lá. Não perdi tempo e a empurrei para dentro de uma cabine e me aproximei sentindo sua respiração quente.

Selei nossos lábios com um selinho que logo evoluiu para um beijo feroz repleto de desejo. Enquanto minha língua buscava pelo domínio no interior da sua boca, minhas mãos que estavam inicialmente em sua cintura, deslizavam em direção a suas nádegas, onde apertava com firmeza.

Logo após, minhas mãos buscaram seu interior, quebrando o contato do beijo para respirar.

-Você quer isso, Sana?

-Quero, tzu.

A voz ofegante foi o suficiente para continuar.

Selei nossos lábios novamente com aquele beijo sedento e coloquei uma das mãos para dentro da sua calcinha. Sentir o seu interior molhado me causou choques elétricos em todas as partes do meu corpo.

Após passar meus dedos em toda a sua extensão, foquei em massagear seu nervo que estava pulsando. A cada movimento, senti sua buceta molhar mais ainda, logo, presumi que estava querendo algo a mais.

-Quer que eu te foda, gostosa?

Ela nada conseguiu falar, apenas assentiu com a cabeça.

Passei os dedos pela sua intimidade e com sua própria lubrificação deslizei dois dedos de uma vez para dentro, ouvindo um gemido um pouco alto da japonesa.

Acho que ela não esperava que fossem dois de primeira.

Enquanto estocava meus dedos na sua buceta, distribuía beijos por todo seu pescoço.

Sentia sua respiração descompensada em meio os baixos grunhidos que saiam pela sua boca entreaberta.

Ver a mulher que tanto desejava entregue assim para mim me deixava louca, eu queria fode-la para sempre.

Quando ela começou a rebolar em meus dedos, aumentei a velocidade dos movimentos, consequentemente, seus grunhidos aumentaram também.

-Goza pra mim, amor.

Suas mãos seguraram meus ombros e a mais velha iniciou um beijo lento na intenção de abafar seus gemidos. Logo, senti sua intimidade apertar meus dedos e seu líquido escorrer pelo mesmo.

Assim que ela quebrou o beijo, como não sou boba, retirei meus dedos do seu interior e os coloquei na minha boca chupando-os, enquanto olhava para a mais velha.

-E agora?

-A gente volta a curtir a festa. – Selo nossos lábios com um selinho.

Antes de sair da cabine, fui puxada novamente para perto da japonesa

-Não comenta com ninguém que isso aconteceu.

-Fica tranquila enquanto isso, eu prometo que só vou abrir a boca pra te chupar.

Ela sorriu e me puxou para perto iniciando outro beijo.

Após esse ocorrido, voltamos a curtir a festa. E depois, acompanhei a mesma até sua casa e lá recebi outro beijo da mais velha.

O beijo dela foi o mais viciante que provei, e olhe que já provei muitos.

Esses pensamentos da madrugada me acompanharam até o momento em que deitei na cama e adormeci.

Auto-controleWhere stories live. Discover now