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Depois de todo trabalho duro da equipe de obras, o restaurante finalmente ficou pronto, e a inauguração foi em grande estilo. Christian sempre foi um chef muito influente e agora com sua primeira Michelin sua popularidade mais que dobrou. O restaurante estava lotado de convidados e clientes. Da minha família só Christopher esteve presente, mas precisou ir embora depois de alguns minutos para atender uma emergência. Depois de uma semana no comando da cozinha, eu já comecei a entender e conhecer melhor minha equipe de cozinheiros, quem se encaixa melhor em cada função. A minha confeiteira foi a pessoa que mais se aproximou de mim nesses últimos dias. Senti logo de cara que nos daríamos bem.
-Chef, você vai fazer alguma coisa na segunda? - Maite se aproximou de mim quando eu ia entrar no vestiário para trocar de roupa -Maite, já não te falei que não precisa me chamar de chef fora da cozinha? - Tirei meu dólmã sujo e coloquei dentro de um saco que ia para a lavanderia -Eu gosto de te chamar assim - Ela se aproximou de mim, e respondeu quase que em um sussurro -Ok, mas não precisa - Me afastei tirando o sutiã por baixo da regata branca, aquela aproximação dela estava me desconcertando um pouco -Eu quero te convidar para uma festa, vamos? - Ela sentou no banco de madeira que ficava encostado na outra parede do vestiário -Segunda feira? Hm, não sei, eu preciso estudar Maite. Mas obrigada pelo convite - Queria terminar de tirar minha roupa para tomar uma ducha e ir embora, mas os olhos da morena estavam me decorando e eu me senti inibida -Ah por favor Any, vamos? Você disse que gostava de bachata… vai ser divertido - Ela levantou e tirou a roupa na minha frente, ficando só de calcinha e sutiã, passou por mim e entrou no chuveiro. Eu engoli em seco
Maite tinha um jeito diferente que me assustava, me instigava e às vezes me irritava. Ela dava em cima de mim em todas as oportunidades que tinha e eu confesso que não me sentia desrespeitada. Aquela coisa de me chamar de Chef fora do ambiente de trabalho até levantava meu ego. As segundas feiras nós íamos para uma festa onde só tocava bachata, e ver Maite Perroni dançando mexia com meus instintos. Não estou nem perto de estar preparada para me envolver com alguém, Dulce deixou um buraco gigantesco no meu peito e ninguém será capaz de reparar isso, mas Maite me lembrava que meu corpo estava vivo, que apesar de ter dado o coração a outra, o meu desejo ainda me pertencia.
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