capítulo 7

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Capítulo 7

MT on

Já tô pé da vida com esse beijo que não sai da minha cabeça já fiz de tudo até tenta beija as puta do morro mais não deu em nada , tentei pega uma Paty amiga de uma das puta do morro é nem subi meu pau sobe pra essas mina. Não paro nunca de pensa nessa porra já tô tão cansado disso. Levanto da cama é saio do quarto indo pra cozinha procurar comida.

Manu - cheirinho de gay incubado " manu fala frescando comigo enquanto desço a escada

- te fode Manuella Teixeira de Silva " falo ja estressado com ele

- é gay incubado é tu pai sua lanbisgoia, vai casar um louça pra lava vai " falo pegando pão na mesa da cozinha

- ahhh, que isso irmãozinho" fala rindo

- maninha te ama viuu, meu gay incubado favorito" fala rindo é correndo da chinela que joguei em sua direção

- deixa de enxame é te aqueta" falo comendo meu pão

- já que se não sente nadinha pelo kael eu vou apresentar pra ele um amigo meu que é super interessado nele a mo tempão " fala debochando é querendo me afeta é realmente, me afetou, comecei a sentir uma grande chama de ciúmes crescendo é bem rápido.

- vou até manda mensagem agora pro kael pra pode apresentar ele pra um amigo que super afim dele " olho ela de cima a baixo enquanto digitava no celular, não sei porque mais isso me deu um encômodo no peito.

No automático me levanto pegando o celular da mão dela de uma vez é saio da cozinha subindo as escadas indo pro quarto

- mt me dá meu celular" ela vem correndo atrás de mim fingindo choro porque sabe quê quando me estresso é pego o celular dele ela não vai mas ver o celular por quase um mês.

- vá pro seu quarto tomar banho que já são 22:40 é amanhã tu tem curso é tem que acordar cedo, passa logo Manuella" mano já entrando no meu quarto

-ta bom Matheus"fala é escuto ela bater a porta do quarto dela

Essa menina me dá nos nervos.

No dia seguinte, acordei com o barulho irritante do despertador. Senti meu corpo pesado, como se eu não tivesse dormido nada. Na minha cabeça, a cena de ontem, pegando o celular da Manu e o ciúme que tomou conta de mim, rodava sem parar. Eu sou hetero, porra! Não faz sentido eu ficar assim por causa do Kael. Tentei afastar esses pensamentos, mas era como lutar contra a maré.

Levantei, fui até o banheiro, joguei água no rosto e me encarei no espelho. O reflexo me devolvia um olhar confuso, um cara que não se reconhecia mais.

Depois de me arrumar, desci as escadas e fui direto para a cozinha. Manu já estava lá, tomando café.

— Bom dia, mano. Dormiu bem? — ela perguntou, com aquele sorriso debochado que só ela sabe fazer.

— Dormi, né... — respondi, meio seco.

— Sei... Tá com uma cara de quem passou a noite pensando em alguma coisa, ou melhor, em alguém, né? — Ela piscou e deu uma risadinha.

Ignorei o comentário. Peguei um pão e comecei a comer, tentando focar na comida e não no fato de que meu coração parecia estar batendo mais rápido só de lembrar que o Kael ia vir buscar a Manu hoje.

Quase como se fosse combinado, escutei o som de uma moto lá fora. Meu corpo congelou na hora. Eu sabia que era ele.

— Ah, é o Kael! — Manu falou, se levantando rápido, pegando a mochila. — Tô indo, irmão. Se cuida, viu?

Ela saiu correndo até a porta e eu fui atrás, sem nem pensar. Quando abri a porta, lá estava ele. Kael, encostado na moto, com aquele sorriso tranquilo de sempre, olhando pra Manu.

Mas foi quando os olhos dele se voltaram pra mim que senti aquele aperto no peito de novo. Meu coração acelerou tanto que parecia que ia sair pela boca. O que tava acontecendo comigo?

— E aí, MT, beleza? — Kael me cumprimentou, ajeitando o capacete.

— Opa... beleza, mano — respondi, tentando disfarçar a confusão dentro de mim.

— Vamos, Manu? — Kael disse, olhando pra ela.

— Vamos! — ela respondeu, animada, subindo na moto.

Eu fiquei ali, parado, olhando eles irem embora. A moto acelerou e sumiu na curva. E eu continuei ali, na porta, com uma sensação esquisita. Não era só ciúme... era algo mais.

Coração em guerra Onde histórias criam vida. Descubra agora