Missão: Stoneybrook

Filme

Autora

Bom dia, boa tarde, boa noite ou boa madrugada, tudo bem?

Desculpa a demora, me perdi no horário e só consegui postar agora.

Outra coisa, ao meu ver, a fic tá acabando. Mas não chorem ainda, tenho alguns capítulos nos rascunhos então fiquem tranquilos.

Enfim, é isso, boa leitura!

Gabby Duran

Depois de ficarmos mais um tempo abraçadas, Mary Anne se vira para mim com um sorriso tímido e hesitante.

— Você... você pode dormir lá em casa hoje? — pergunta, quase em um sussurro.

Sorrio, tentando não demonstrar a animação que senti, e assinto.

— Claro, só preciso ver com meu pai se ele deixa. Só um minuto, e, se tudo der certo, a gente já vai para lá, tá bom?

Mary Anne concorda, se encostando em meu peito novamente enquanto eu pego o celular para ligar para meu pai.

— Oi, pai.

— Oi, Gabby! Ia te ligar agora mesmo. Vou precisar ficar fora por dois dias, surgiu um trabalho de última hora em uma cidade próxima. Você consegue ficar na casa de uma amiga? Na casa da Mary Anne, talvez?

Não consigo segurar o sorriso. A resposta que eu esperava veio mais fácil do que imaginava.

— Eu ia te pedir para dormir na casa da Mary Anne hoje, mas pelo visto nem preciso pedir mais.

— Que bom! Divirtam-se, então. E, por favor, me mande mensagem se precisar de alguma coisa, ok?

— Pode deixar. Boa viagem, pai.

Desligo o telefone e olho para Mary Anne, que já me observava com um sorriso suave.

— Notícia boa: tenho a noite inteira livre pra gente.

Mary Anne sorri e se levanta, estendendo a mão para mim. Seguro sua mão e me levanto, pegando a toalha do chão em seguida. Caminhamos de mãos dadas até a casa dela, onde Mary chama pelo pai ao entrarmos, mas ninguém responde.

— Ah, é verdade... ele foi a um encontro com a Sharon, esqueci disso. — ela diz, parecendo um pouco nervosa. Então se vira para mim, os olhos brilhando em expectativa. — Você quer fazer o quê? Assistir a um filme, jogar um jogo... ou, se quiser, a gente pode pedir alguma coisa pra comer ou talvez...

Ela começa a falar rápido, as ideias surgindo uma atrás da outra, mas eu mal consigo ouvir suas palavras. Não é que eu não queira escutá-la, mas, nesse momento, ela está linda.

Claro, Mary Anne sempre é bonita, mas, enquanto ela fala, seus gestos ficam mais expressivos, e seus olhos desviam timidamente. Cada palavra, cada sorriso me puxam mais para perto, como um imã.

Nem percebo o quanto me aproximei até que ela, enfim, para de falar, notando a curta distância entre nós.

— Você é a garota mais linda que eu já vi, a mais inteligente que eu já conheci... mas também é a única que quase não fala e, quando fala, não sabe parar. — Ela fica confusa por um segundo, prestes a responder, mas antes que diga qualquer coisa, eu a silencio com um beijo suave e tranquilo.

Mary Anne relaxa, segurando minha mão enquanto nossas respirações se misturam, e o momento parece suspenso. Afasto-me ligeiramente, vendo suas bochechas coradas, mas antes que ela tenha tempo de dizer algo, sorrio e sussurro: