Manhã de segunda-feira é uma droga (ok, isso não é nenhuma novidade), acordei com o infernal despertador, sério, eu odeio essa coisa. Levantei-me, tomei um banho e fui para a cozinha tomar café da manhã.
- Bom dia, Alana.
-Bom dia, mãe. - não estava muito afim de conversa, simpatia logo cedo não era um dos meus pontos fortes. Por isso tomei meu café e comi algumas torradas, escovei os dentes, dei um beijo em minha mãe e fui para a escola.
-ALANA PELO AMOR DE DEUS VEM AQUI AGORA. - Kitty gritou assim que entrei no colégio.
- Calma garota, me deixa acordar direito. -ela mal esperou eu acabar de falar e já estava contando todos os babados que aconteceram no final de semana. Kitty era uma menina legal e apesar de ser muito diferente de mim (extrovertida, bem-humorada e popular), nos dávamos muito bem.
Ela ainda estava falando quando um menino desconhecido entrou na sala, e foi direto para o fundo, apesar de não ter visto seu rosto, tive uma impressão familiar, como se já o tivesse visto antes.
-Oooi, você está prestando atenção Alana?
- Hã? Ah, claro que estou, você falava sobre o Bruno
-Bom mesmo, e continuando... - Dei uma última olhada para trás e mergulhei nas histórias doidas de Kitty até o professor entrar na sala.
Finalmente o intervalo.
-Kitty, você conhece aquele garoto? -eu disse mencionando o cara que estava no fundo da sala
-Não amiga, aliás nem vi ele entrando, olha só, um menino novo e eu nem notei, Bruno está fazendo milagres.
-Acho que quase ninguém viu de tão quieto que ele entrou.
-Que pena, então não foi o Bruno que fez milagre.
-Céus Kitty, você não tem jeito nem com 100 Brunos milagreiros.
Ela riu e me pediu novidades sobre o caso "vizinha vaca", minha vizinha Bela (que carinhosamente apelido de Bela, a feia) foi criada especialmente pra me infernizar, sério, talvez esse seja o objetivo de vida dela e quando conseguir de vez, ela volta para as profundezas de onde veio, infelizmente isso não aconteceu até hoje.
Voltamos para a aula e estava sendo um dia normal. Até o sinal para ir embora tocar. Antes de sair da sala, o professor de física me parou.
-Alana, você poderia mostrar onde estamos com a matéria para nosso aluno novo?
-Claro. - que ótimo, tudo que eu queria era ter que falar com o cara estranho, sabendo que talvez eu era mais estranha que ele.
- Oi, sou Alana, o professor pediu para que eu te mostrasse a matéria para você se localizar e tal.
- Oi Alana, sou João, prazer, obrigada, posso ver seu caderno?
- Claro, tome. -seria meio impossível não deixá-lo ver meu caderno pois finalmente ele olhara para mim e, no momento, eu não seria capaz de negar muita coisa para aqueles olhos verdes e cabelos negros.
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POR ACASO?
RomanceExistem coisa que são pra ser, não importa o que aconteça, não importa o tempo que passe, se for pra ser, nada disso importa, apenas acontecerá. A história de Alana e Allan começa cedo demais e acaba cedo demais também, tão cedo que pode não ser o...