12

1K 50 18
                                        

•pov pedro
Rio de janeiro
01:30
Domingo

Eu peguei minha arma e sai correndo pela porta da sala falei para os seguranças ficarem ali e rodearem a casa que nao era pra ninguém entrar ali

Cheguei na boca que era de onde vinha os tiros, tinha vários homens meus caidos no chão ja sem vida, e envolta deles vários outros homens que eu nao conhecia e no meio de todos eles um homem todo de preto que eu reconheci apenas pelo rosto, era o Antônio. Dono do morro de Curitiba.

Estranhei o mesmo estar aqui, mas perguntei oq o mesmo queria.

- tozzi? Oq trás a sua presença aqui?- falo vendo todos os meus homens praticamente jogados no chão.

- onde está a minha filha? Eu quero saber o porquê você foi louco de comprar ela.- ele fala com sangue nos olhos. Dava pra ver de longe que ele estava muito irritado.

- a Juliana é sua filha? A mae dela chegou aqui me vendendo ela. Eu nao sabia que ela era sua filha. Mas se você quiser podemos ir pra minha casa pra você ir la ver ela.- falo um pouco tenso.

eu posso até pagar de machão pros outros, mas eu e o Antônio quando eramos mais novos eramos melhores amigos. Nunca nos separavamos.Até que cada um de nos seguiu a vida, ele foi pro Paraná cuidar das coisas dele e eu fiquei aqui, cuidando das minhas coisas.

- eu espero que quando eu chegar la ela ja esteja com todas as coisas dela arrumada, eu vou levar ela embora hoje.

- tozzi por favor não.- ele me olha com uma sombrancelha arqueada.- eu nunca vi o meu filho tão feliz. Ela trouxe cor pra vida dele, ele e um menino mais feliz com ela. Por favor nao faça a mesma coisa que o pai da ana.

Ana era a mae do meu filho, o pai dela tirou ela de mim por uns tres anos, depois que ele morreu ela veio até mim. Casamos e tivemos o João.

- eu vou conversar com os dois se os dois se querem mesmo eu nao irei separar eles, mas se o seu filho falar uma palavra errada. Eu levo minha filha embora e que se foda vocês dois.

- obrigada.

Levei o mesmo até a minha casa, subimos a escada e bati na porta esperando resposta. O João fala para entrar eu entro e logo atrás de mim o Antônio.

- pai? Oq está fazendo aqui?- a mesma fala em choque correndo para os braços de seu pai e chorando ja.

-o meu amor o pai estava tão preocupado.- ele fala com as mãos no cabelo dela fazendo carinho.- mas agora o pai quer ter uma conversa seria com vocês dois.

Eu ja ia me retirando do quarto mas o mesmo me chama

- pode ficar Pedro, para apoiar o seu filho.- Antônio fala, o João parecia tenso. Ele tremia a perna como se estivesse nervoso.

Falei pra ele que estava tudo bem e que iria dar tudo certo. O mesmo me olhou e deu um sorriso forçado.

o filho do dono do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora