50.✨️오십✨️

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A manhã estava calma, ensolarada, mas tudo pareceu desmoronar quando recebi a notícia. Meu celular vibrava com insistência, mas o que li na tela congelou meu mundo. Yoongi... desmaiou durante uma apresentação. A sensação de pânico tomou conta do meu corpo. Meu coração martelava com tanta força que parecia que sairia pela boca a qualquer momento. As mãos tremiam enquanto eu lia e relia a mensagem, tentando absorver cada palavra.

Por um instante, minha mente se encheu de cenários horríveis. Yoongi caindo em frente aos fãs, o desespero dos meninos, o tumulto ao redor... o medo de que ele estivesse passando por isso completamente sozinho. Respirei fundo, tentando acalmar a tempestade dentro de mim.

Mas, antes que eu pudesse fazer qualquer coisa impulsiva, uma segunda mensagem chegou. Yoongi estava no hospital. Meu coração se apertou de preocupação, mas ao menos saber que ele estava sendo cuidado trouxe um pequeno alívio.

Disseram que ele teve uma crise de ansiedade. Saber disso me partiu. Eu sabia que ele vinha carregando um peso enorme, que nossa situação estava o afetando muito mais do que ele deixava transparecer, mas nunca imaginei que chegaria a esse ponto.

"Ele ficará em observação."

Lia a mensagem, mas essas palavras não conseguiam me tranquilizar. A preocupação me sufocava. Queria ir até ele, segurá-lo, dizer que estou aqui e que nada disso o machucaria mais. Yoongi não era só o homem que eu amo; ele era minha fortaleza, meu apoio. E saber que, naquele momento, ele estava tão vulnerável, tão machucado... era como se uma faca tivesse sido cravada em mim.

Fiquei ali, imóvel, com o celular na mão, imaginando o que eu poderia fazer. As palavras de Anthony sobre o plano, sobre manter distância, começaram a soar como uma prisão sufocante. Como eu poderia ficar longe sabendo que ele estava passando por isso?

As horas se arrastavam, e a angústia em meu peito parecia crescer a cada minuto. A sensação de impotência me envolvia, sabendo que Yoongi passava por tudo isso e que minha única escolha, pelo bem dele e pela nossa segurança, era permanecer afastada. O plano estava traçado, cada detalhe cuidadosamente ajustado, e hoje seria o dia da minha partida para a Coréia.

Essa era uma decisão que havia sido preparada em silêncio, quase como um sussurro, longe dos olhares atentos que me cercavam. Eu estava determinada a ir sozinha, sem alertar ninguém, e o objetivo estava bem claro na minha mente: chegar ao banco e descobrir finalmente o que estava guardado naquele cofre durante todos esses anos.

A mala já estava no carro, e senti um peso no coração. Dentro dela, havia roupas e documentos, mas também esperanças e medos que carreguei em segredo. Eu sabia que, assim que partisse, não haveria volta. A decisão de confrontar esse passado, de enfrentar os mistérios que meus pais biológicos tinham deixado, parecia inevitável, e isso me dava uma coragem diferente, uma força que, até aquele momento, eu não sabia que possuía.

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