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Alemão | rio de Janeiro

Cobra

tava no beco do morro junto com o negão tava tudo muito tranquilo pô tava so a favela sendo iluminada,som distante de risadas e música vinha dos bares, ja tava estranhando esse bagulho mandei ficarem atento, tava com uma dor no peito meu coração tava disparado.
quando os primeiros tiros foram disparados, e única coisa que eu pensei foi na morena, o negão saiu correndo, pulou a lage de cima.

Acionei uns vapor no radinho, mandei eles avisarem para todos irem para casa, minhe mente só na morena, cada segundo era uma reza para mim sobreviver.

Me encostei na parede e em seguida vi o muro à minha frente sendo perfurado por uma bala,pulei o muro, tinhas um 5 carros de polícia, não podia bobear ali, os que via atirava desesperados, mandei uns 7 ali, pulei para outro beco, quando vi que não ia rolar para ficar ali, os filha da puta tava tudo por lá,recuei e subi para a laje de outra casa. Os gritos de dor e desespero dos vapores do meu lado.

Xx-ae chefe, o comandante está subindo, se você pegar o beco 9, mete a bala.

Ouvi aquilo no radinho, tinha que ser cauteloso, senti uma queimação no meu ombro uma dor do caralho, minha camiseta molhou de sangue, caralho que merda.

Apertei o gatilho da arma, mirando em quem havia atirado, preciva ir pro beco,quando vi o comandante a primeira coisa que fiz foi atirar direto na barriga,não queria ele morto, ele caiu no chão acionei um vapor para levar ele para a salinha,suspirei aliviado, eles vão recuar tenho certeza.

me encostei no muro e levantei a minha camisa, o tiro tinha cido se raspão, mesmo assim estava doendo pra caralho.

Negão- eles tão recuado viado.

-continua, não para de atirar nesses filha da puta.

Os tiros foram parando, passou 5min e fui correndo até a casa da lara, precisava saber se ela estava bem, o comandante estava muito perto dela, a chance dele ter feito algo e grande nunca corri tanto na minha vida, a porta estava trancada, pulei o muro indo por trás, entrei e fui pro quarto dela.

-abre princesa sou eu! - comecei a bater na porta, ela não tava respondendo, porra que medo do caralho, batia na porta igual louco, ela não resposdia, deci la em baixo, tem um lugar que tem as chaves reservas, peguei a do quarto dela e a do banheiro e subi denovo e abri a porta, ela não tava no quarto, abri a porta do banheiro ela tava no chão desmaiada.

peguei ela no colo levando pro quarto, os batimentos dela estava intacto o olho dela estava inchado, ela deve ter chorado muito mechi nela, para ela acordar, aos poucos ela abriu o olho, quando me viu me abraçou muito forte, ela começou a chorar, um choro de desespero.

-eu vi ele...eu..eu-ela não conseguia falar nada.

-princesa, ta tudo bem agora, respira, só se acalma, vou ir buscar água para você- ela me olhou assustada.

-na..não..vai..- peguei ela no colo e deci para cozinha, peguei um copo com água e açúcar, fui fazendo carinho, meu ombro tava doendo muito, pouco importa isso agora,depois de muito tempo ela se acalmou.

-você ta sangrando.- ela levantou para olhar o meu ombro

-ta tudo bem, vem me explicar o que aconteceu, depois vemos isso.- ela sentou no meu colo.

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