Capítulo 5

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HIPÓTESE: Quanto mais eu precisar que meu cérebro esteja no auge de sua capacidade, maior será a probabilidade de ele travar completamente

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HIPÓTESE: Quanto mais eu precisar que meu cérebro esteja no auge de sua capacidade, maior será a probabilidade de ele travar completamente.

– Espera aí. – O Dr. Benton inclinou a cabeça para o lado. Ainda mantinha o sorriso no rosto, mas seu olhar ficou mais atento, focado em Jennie. – Por acaso você é a...

Jennie congelou.

Sua mente nunca estava calma ou organizada – era mais como uma confusão insana de pensamentos. E, no entanto, parada ali em frente a Tom Benton, sua cabeça de repente ficou estranhamente silenciosa, organizando uma série de reflexões.

A primeira reflexão: ela era azarada a ponto de ser cômico. Quais eram as chances de a pessoa da qual ela dependia para terminar seu amado projeto de pesquisa fosse colega, ou melhor, amiga da pessoa da qual ela dependia para garantir a felicidade romântica de sua amada Jisoo? Muito pequenas. E, no entanto...

Pensando bem, a falta de sorte de Jennie não era nenhuma novidade, então ela passou para a próxima reflexão.

Precisava admitir para Tom Benton que era a Jennie do e-mail. Eles tinham combinado de se encontrar às três da tarde, e fingir que não o reconhecera seria o fim de seus planos de se infiltrar no laboratório dele. Afinal, acadêmicos tinham um ego gigantesco.

Última reflexão: se dissesse as palavras certas, talvez ela pudesse evitar que o Dr. Benton ficasse sabendo de toda aquela confusão do namoro de mentira. Taehyung não dissera nada, o que provavelmente significava que não tinha mesmo a intenção de revelar qualquer coisa. Jennie só precisava seguir o fluxo.

Isso. Ótimo plano. Ela estava com a faca e o queijo na mão. Jennie sorriu e respondeu:

– Sim, eu sou Jennie Olive, a...

– Namorada de quem tanto ouvi falar?

Merda. Merda, merda, merda. Ela engoliu em seco.

– Hum, na verdade eu...

– Ouviu de quem? – perguntou Taehyung, com a testa franzida. O Dr. Benton deu de ombros.

– De todo mundo.

– Todo mundo – repetiu Taehyung. Sua expressão não era nada boa. – Em Boston?

– Isso.

– Por que as pessoas de Harvard estão falando sobre a minha namorada?

– Porque você é você.

– Porque eu sou eu? Taehyung parecia perplexo.

– Houve algumas lágrimas – disse Benton. – Umas pessoas arrancando os cabelos. Um ou outro coração partido. Não se preocupe, vão superar.

Taehyung revirou os olhos, e o Dr. Benton voltou sua atenção para Jennie. Sorriu para ela e estendeu a mão.

– É um grande prazer conhecer você. Eu estava imaginando que toda essa história de namorada fosse boato, mas estou feliz que você... exista. Desculpe, não gravei seu nome, sou péssimo nisso.

A Hipótese do Amor - TaennieOnde histórias criam vida. Descubra agora