Quando um relacionamento falso entre cientistas encontra a irresistível força da atração, as teorias de uma mulher sobre o amor, cuidadosamente calculadas, são postas à prova. Jennie Kim Olive, uma estudante de doutoramento em Biologia, não acredita...
Taehyung tirou a camiseta num único movimento fluido, e foi como se o algodão branco fosse apenas uma das muitas coisas jogadas para o canto do quarto. Jennie não sabia dizer o nome de todas as outras coisas; tudo o que sabia era que alguns segundos atrás ele estava relutante, quase se recusando a tocá-la, e agora... não estava mais.
Ele comandava o espetáculo agora. Com as mãos grandes ao redor da cintura de Jennie e os dedos deslizando por baixo do elástico da calcinha verde de bolinhas, ele a beijava.
Ele beija como um homem faminto, Jennie pensou. Como se estivesse esperando por aquilo esse tempo todo. Se segurando. Como se a possibilidade de os dois transarem já tivesse lhe ocorrido mas ele a tivesse deixado de lado, enterrada em algum lugar muito profundo, onde o desejo cresceu e se tornou algo assustador e fora de controle. Jennie achava que sabia como seria; eles já tinham se beijado, afinal. No entanto, percebia agora, sempre fora ela a pessoa a beijá-lo.
Talvez estivesse inventando coisas. O que sabia a respeito de tipos diferentes de beijos, afinal? Ainda assim, algo em sua barriga se agitou e derreteu quando a
língua de Taehyung se enroscou na dela, quando ele mordeu um ponto macio de seu pescoço, quando fez um som gutural no fundo da garganta ao agarrar sua bunda. As mãos dele subiram até suas costelas. Jenniee arquejou e riu sobre os lábios dele.
– Você já fez isso antes.
Ele piscou, confuso, as pupilas escuras e dilatadas.
– O quê?
– Naquela noite em que te beijei no corredor. Você fez isso também.
– Fiz o quê?
– Tocou em mim. Aqui.
A mão dela deslizou até as próprias costelas e cobriu a dele.
Ele olhou para ela e começou a levantar a barra da camiseta, passando pelas coxas, depois pelo quadril, até chegar um pouco abaixo dos seios. Inclinou-se sobre ela e pressionou os lábios na parte mais baixa das costelas. Jennie arquejou. E arquejou novamente quando ele a mordeu de leve, depois lambeu o mesmo lugar.
– Aqui? – perguntou ele. Ela estava ficando zonza. Podia ser por causa da proximidade dele ou do calor no quarto. Ou porque estava quase nua, parada na frente dele apenas de calcinha e meia. – Jennie. – A boca de Taehyung subiu de leve, poucos centímetros, os dentes roçando em sua pele. – Aqui?
