Desafios

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Na manhã seguinte, acordei sentindo uma brisa suave entrar pela janela aberta

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Na manhã seguinte, acordei sentindo uma brisa suave entrar pela janela aberta. Helena ainda dormia profundamente, com aquele sono tranquilo e sereno que ela demonstrava desde que nasceu. Não consegui evitar um sorrisso ao ver o rostinho dela tão calmo e angelical. Durante a madrugada, ela não me deu trabalho nenhum; na verdade, precisei acordá-la duas vezes para amamentar e trocar a fralda, porque se dependesse dela, ela teria dormido a noite inteira sem nem se preocupar.

Ao me levantar, percebi que Guilherme também já estava acordado. Ele estava deitado no sofá, olhando para o nada com um ar de cansaço, mas ao me ver, abriu um sorriso tímido. Notei o quanto ele parecia carente e senti uma pontada de culpa. Eu sabia que ele estava sentindo falta do nosso momento de carinho, e me lembrei da conversa que tive com a médica, que pediu para esperar pelo menos uma semana antes de permitir que ele mamasse novamente.

Vitória: Bom dia, bebê! Dormiu bem? (perguntei, me aproximando devagar e sentando ao lado dele no sofá.)

Guilherme: Mais ou menos... ( ele disse, com a voz sonolenta e um olhar meio triste.)

Nesse momento, Helena acordou, e seu chorinho suave encheu o quarto. Guilherme imediatamente se levantou e foi até o bercinho dela.

Guilherme: Deixa que eu pego, amor. Você passou a madrugada inteira cuidando dela, agora é a minha vez ( disse, pegando a pequena com cuidado e embalando-a nos braços. O chorinho dela logo começou a cessar.)

Fiquei observando a cena, encantada com a forma como ele cuidava dela. Guilherme ainda era um pouco desajeitado, mas estava se esforçando. Ele decidiu trocar a fralda dela, e foi uma das cenas mais fofas e engraçadas que já vi. Ele tentava ser cuidadoso, mas era evidente que ainda estava aprendendo.

Depois de alguns minutos, Helena começou a chorar novamente, agora mais forte, o que deixou Guilherme visivelmente desesperado.

Vitória: Oh, amor, traz ela aqui. Ela deve estar com fome ( falei, estendendo os braços para pegá-la.)

Guilherme: Toma, amor. (ele disse, entregando a Helena para mim com um suspiro aliviado.)

Ajeitei Helena no meu colo, abaixei a blusa e a ajudei a pegar o peito. Ela começou a mamar com vontade, como se estivesse morrendo de fome. Enquanto isso, Guilherme se aproximou, sentando ao meu lado. Ele encostou a cabeça no meu outro ombro e começou a esfregar o rosto ali, puxando levemente minha blusa e fazendo um bico.

Guilherme: Eu quero meu tete... ( ele disse com a voz embargada, quase chorosa.)

Sabendo que ele ainda não sabia da orientação da médica, decidi explicar a situação para que ele entendesse melhor.

Vitória: Amor, lembra quando eu estava conversando com a médica?  (perguntei, olhando para ele.)

Guilherme: Sim... (respondeu, ainda puxando a minha blusa com aquele jeitinho manhoso.)

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