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Desde que ouvi os rumores de que Tom Holland estava de volta à cidade para gravar um filme, uma curiosidade estranha ficou rondando minha cabeça. Anos atrás, nós tivemos um breve romance que parecia ser tudo. Mas então, ele foi embora para seguir a carreira, e eu fiquei. E assim, seguimos nossos caminhos.
Naquela tarde, entrei na cafeteria local sem esperar muito, apenas querendo um café para tirar o sono. Mas lá estava ele, sentado numa mesa ao fundo, rindo com o diretor e alguns amigos. Na mesma hora, meu coração disparou. E, claro, foi bem nesse momento que ele olhou para mim.
— S/N? — Ele chamou, sorrindo. O sorriso ainda era o mesmo, e me pegou de surpresa.
Respirei fundo e caminhei até ele. — Oi, Tom. Quanto tempo.
Ele parecia animado, com um brilho nos olhos que sempre teve. — Verdade, há quanto... anos? Nem parece. E você tá igualzinha.
Eu ri, tentando não deixar transparecer o nervosismo. — Não exagera. É engraçado te ver aqui de novo. Tá diferente também, mas ainda é o mesmo Tom que conheci.
Ele deu uma risada e fez um gesto para que eu me sentasse. — Vamos matar o tempo, igual antigamente? Como andam as coisas?
Começamos a conversar sobre tudo e nada. Sobre a cidade, o que eu andava fazendo, como a vida tinha sido. E ele parecia tão interessado, tão genuíno, que aos poucos as lembranças de anos atrás começaram a vir à tona. No meio da conversa, ele me convidou para dar uma volta pela cidade. Eu sabia que era uma péssima ideia, mas aceitei, e logo estávamos caminhando pelas ruas como se o tempo não tivesse passado.
Chegamos ao parque onde costumávamos nos encontrar. Ele olhou em volta, visivelmente nostálgico.
— Esse lugar... ainda é como eu lembrava. Sabe, sempre quis voltar aqui. — Ele sorriu, e havia uma sinceridade ali que me desarmou.
Eu olhei para ele, meio sem graça. — Engraçado... também voltei aqui várias vezes. Mas achava que nunca te veria aqui de novo.
Ele se aproximou, e a intensidade do olhar me fez prender a respiração. — Eu penso muito em nós, sabia? No que a gente tinha, no que éramos. Sei que não foi justo como terminei as coisas.
Aquilo me pegou desprevenida. — Tom, você estava vivendo seu sonho, sabe? Eu sabia que era isso que você precisava. Foi difícil, mas... aprendi a lidar com isso.
Ele balançou a cabeça, parecendo um pouco frustrado consigo mesmo. — Eu fui egoísta. Deveria ter conversado, explicado... mas eu era jovem, achei que daria conta de tudo sozinho.
Fiquei em silêncio, absorvendo o que ele dizia. E então ele se aproximou um pouco mais, olhando para mim com uma expressão que eu não via desde aquela época.
— Então, será que eu ainda tenho uma chance? De te mostrar o quanto eu me importo? — ele perguntou, hesitante.
Olhei para ele, tentando não me perder naquele olhar. — Tom, você sabe que a gente é de mundos diferentes agora. Não sei se isso daria certo.
Ele deu uma risada suave e passou a mão pela nuca, visivelmente desconcertado. — Eu sei. Mas, talvez, se a gente der uma chance... pode ser diferente dessa vez.
Antes que eu pudesse responder, ele segurou minha mão, e naquele instante tudo pareceu mais simples. O barulho da cidade, os anos que nos separaram, o medo de que fosse apenas uma ilusão — tudo sumiu.
— S/N, não precisa ser uma decisão agora. Só queria te ver. Sinto sua falta.
Aquela confissão me atingiu em cheio, e um sorriso involuntário apareceu no meu rosto. Porque, lá no fundo, eu sabia que também sentia falta dele.
— Vamos dar uma chance, então? Mas dessa vez, vamos devagar. Sem promessas. Só... nós.
Ele sorriu e entrelaçou nossos dedos. — Devagar, eu posso fazer isso.
E assim, de mãos dadas, nos afastamos, prontos para ver onde aquela reconexão iria nos levar.
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