Uma tentação irresistível em forma de vizinho.

Hot Fanfic. Uma tentação irresistível de vizinho. Capítulo 7.

Uma tentação irresistível de vizinho. Parte 7.

Ablas, esta é uma fanfic Hot.

Maiores de 18 anos.

JaniS.

Todos os direitos autorais reservados a autora citada acima, qualquer uso parcial ou total sem autorização será considerado crime virtual e ou autorais. LEI Nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.

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Título: Uma tentação irresistível de vizinho.

Eleonora

Eleonora está em seu escritório na presidência da holding, um ambiente elegante e moderno, com móveis de madeira escura e detalhes em aço inoxidável. As grandes janelas ofereciam uma vista panorâmica da cidade, mas naquele momento, sua mente estava longe das paisagens urbanas.

Ela se levanta da sua cadeira de couro, caminha lentamente até sua mesa e abre a gaveta superior. Lá dentro, há um envelope branco, simples, mas carregado de um peso imenso. Com mãos trêmulas, ela pega o envelope e o abre, revelando os resultados dos exames que fizera recentemente. O diagnóstico era claro: uma doença incurável.

Eleonora sente um nó se formar em sua garganta. Ela fecha os olhos por um momento, tentando absorver a realidade que agora se impunha. Seu corpo treme ligeiramente, mas ela mantem uma postura firme. Respira fundo e pensa em Yaman, seu irmão.

Yaman, com sua inteligência afiada e liderança natural, sempre esteve ao seu lado. Eles compartilham a mesma mãe, mas tem pais diferentes. Mesmo assim, o laço entre eles era inquebrável. Eleonora sabe que, se ela não pode continuar, Yaman está mais do que preparado para assumir o comando da holding.

Uma sensação de alívio percorre seu corpo ao pensar nisso. Ela sabe que, sob a liderança de Yaman, a empresa prosperará e os milhares de funcionários que dependem dos seus salários estariam seguros. Ele era um CEO nato, com uma visão estratégica e uma empatia que conquistava todos ao seu redor.

Eleonora colocou os resultados dos exames de volta no envelope e fechou a gaveta. Levantou-se e caminhou até a janela, olhando para a vastidão da cidade. Sentia-se em paz, sabendo que a empresa e seus funcionários estariam em boas mãos. A responsabilidade e o futuro da holding não eram mais uma preocupação. Agora, ela poderia focar no tempo que lhe restava, cercada pelo amor de sua família e com a certeza de que tinha preparado bem o caminho para seu irmão.

Porém sua mente está presa nas palavras duras do médico, ressoando repetidamente: "Você não pode ter filhos." Aos vinte e sete anos recebe uma sentença curta, mas que ecoa com uma profundidade esmagadora. O sonho de ser mãe, que sempre fora uma parte vital de sua identidade, agora parecia se desfazer como a neblina no ar.

Ela fecha os olhos, tentando afastar a dor, mas as lágrimas insistem em brotar. Sente-se vazia, como se um pedaço essencial de si mesma tivesse sido arrancado. O desejo de segurar um bebê nos braços, de ouvir risos infantis preenchendo a casa, de transmitir amor e ensinamentos para uma nova vida... tudo isso lhe fora negado.

Eleonora sabe que terá de encontrar forças para seguir em frente, mas naquele momento, o futuro parece mais sombrio do que nunca. A doença que a condenava era implacável, e a sensação de impotência a envolvia como um manto pesado.

Eleonora agora de pé, olhando pela janela, ouve a porta atrás de si se abrir e fechar rapidamente sendo trancada. Ela não precisa se virar para saber quem é. Omer, o homem que havia arrebatado seu coração, estava ali. Ele sempre tinha uma presença marcante, e a simples proximidade dele fazia o coração de Eleonora bater mais forte.