Um Gesto de Aceitação

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Como um rio, aceito o leito,
Nada em mim precisa pressa,
Pois sei que o fim é sempre perto.

Abraço o que não entendo,
Cada curva, cada revés,
São portas que abrem em silêncio.

O controle é uma ilusão,
Eu apenas guio o que sinto,
E aceito cada condição.

No gesto simples de acolher,
Deixo o peso que não é meu,
E ganho o mundo sem querer.

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