Capítulo 4

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SASUKE UCHIHA

Eu odeio aglomerações, barulhos muito altos e gente bêbada.

E esse lugar é tudo isso.

Os campos de racha são famosos em Konoha e quem os fez ser famosos foi os Uchihas. Aqui tem tudo que é tipo de perversidade, perfeito para usuário e vendedores de drogas.

Perfeito para o que eu preciso.

Andei entre a muvuca de pessoas, procurando o homem da foto que Izuna havia me enviado.

Um homem completamente branco, beirando a palidez, com cabelos e olhos negros estava na foto. Um pouco bizarro se me permite dizer.

Seu nome, tão estranho quanto ele, é Sai.

Izuna falou que esse homem pode ter informações preciosas sobre a nova organização criminosa da cidade, exatamente o que eu precisava. E bem, eu posso tentar tirar isso dele do jeito fácil, ou de um que ele não vai gostar nenhum pouco.

Passei pelo corpo jogado no chão, um garoto novo tremendo e claramente drogado demais para cogitar se levantar.

Um nojo imediatamente me infestou, eu odeio drogas.

A regra é clara: venda o produto, mas nunca o consuma.

Essa merda te destrói de dentro para fora de uma maneira absurda, com certeza é por isso que as pessoas da cidade estão tão acabadas. 

Continuei andando, buscando o homem com o olhar.

Izuna não tinha muitas informações desse garoto, mas o que sabíamos é que ele é um grande frequentador de tudo que é ilegalidade. Entretanto, aquele incomodo por não saber muito sobre ele ainda está presente. Nem mesmo Obito, que ficou na cidade todo esse tempo, tinha informações sobre o rapaz.

A gritaria entre as pessoas aumentou e eu soube que foi anunciado quem seriam as pessoas que correriam hoje.

— Porra, ela vai acabar com ele! — Uma garota perto de mim riu, parecendo alegre demais para apenas uma corrida.

Um garoto perto dela despejou um pó na língua e gritou logo depois:

— A SAKURA ACABA COM ESSE MERDINHA EM SEGUNDOS!

Meu olhar foi para eles imediatamente, surpreso com a sua fala.

Eu havia feito meu dever de casa, eu sabia que Sakura passou a competir em rachas após eu ir embora, mas eu não achava que ela seria tão famosa assim.

Logo eu percebi o porquê esses drogados e bêbados gritavam tanto, não era apenas pelas substâncias em seus organismos.

Era por Sakura.

Eu vi como ela corre, Sakura é como um animal selvagem, que não tem medo nenhum. E a falta de medo é um risco maior do que ela possa imaginar, um que eu não me importo.

Não mais.

Como se até meus pensamentos estivessem interligados com ela, uma cabeleira rosada apareceu longe.

Sakura estava em uma arquibancada, bem longe de mim, mas eu conseguia vê-la perfeitamente.

Sua roupa cuspia na minha cara, como se me lembrasse o quão fodidamente linda ela é. Um vestido vermelho agarrava sua cintura e era solto até metade da sua coxa, me lembrando todas as vezes que eu segurei a mesma ali e a comi, e um colar de cruz estava pendurado em seu peito, fazendo minha boca salivar com o pingente entrando no meio deles.

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