Itachi x leitora
Dizem que temos três tipos de amores na vida:
O primeiro, é o amor da adolescência, que te ensina a querer, cheio de ilusões.
O segundo, é aquele que te magoa tanto, que você sabe que não é para ti, mas te amadurece.
O terceiro, é...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
"My best dreams and worst nightmares have the same people in them"
Kisame POV
Semanas de observação não haviam levado a nada. A garota da profecia, aparentemente, não possuía nada de especial. Nada além de uma energia inquietante, mas nada que justificasse os planos grandiosos de Madara. Ele estava começando a ficar inquieto quanto a isso. E, por isso, estou aqui.
"Preciso que teste a garota." Madara diz de forma abrupta, sua voz arrastada e calculista, como sempre. "Preciso saber do que ela é capaz. O poder de mudar o destino... Quero que a faça usá-los da maneira necessária. Após essas semanas, ela ainda não demonstrou nenhuma habilidade... mas isso não pode durar por muito tempo. Faça o que for preciso."
Madara não se importa. Nunca se importou. Ele nunca viu as pessoas à sua volta como mais do que peças de um tabuleiro. E agora, essa garota era apenas mais uma peça a ser manipulada, uma ferramenta a ser forçada a revelar seus poderes.
Eu observo em silêncio. Madara não vai entender que o tempo que ele desperdiça com jogos de poder pode estar colocando tudo em risco. O risco de perder o controle sobre algo que não se pode dominar. Mas esse não é o meu problema. Nunca foi.
Madara me encara, esperando uma resposta. "Entendido." Minha voz é fria, controlada, como sempre. Eu sabia o que ele esperava de mim. O que ele esperava de todos. Não há espaço para questionamentos, só ação.
Levanto-me para sair da sala, já imaginando o que me espera do lado de fora. O cenário parece claro na minha mente: uma garota que está começando a despertar, mas sem saber exatamente o que ou como, uma mente cheia de dúvidas, inexperiência e sentimentos que ela mal pode compreender. E eu sou a pessoa designada para forçá-la a se revelar, a usar seus supostos poderes de uma forma que nem ela mesma imagina.
Madara diz algo mais, mas suas palavras já estão se tornando um ruído distante enquanto a cena em minha mente começa a tomar forma.
A garota... Ayumi. Lembro-me de vê-la, rindo, conversando animadamente ontem, inconsciente do que se aproxima. E a lembrança de seu sorriso me incomoda mais do que gostaria. Talvez porque, de certa forma, ela seja mais parecida com um espelho do que com uma simples missionária. Não que isso vá importar. Madara não vê isso. Ele só vê o que ela pode ser, o que ele precisa que ela seja.
Fico parado na porta, meu corpo imóvel, como se o peso da missão que me foi dada tivesse se transformado em uma sombra silenciosa sobre minha consciência.
O que for necessário.
Essas palavras ressoam na minha mente. Como sempre. O que é necessário. O que deve ser feito. O que a missão exige.
E, no fundo, eu sei o que isso significa: seja o que for necessário, eu farei.
