O Plano De Fuga

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Os cientistas estavam de férias, escondendo a enorme vontade que tinham de trabalhar.

Durante 3 meses eles viajaram com as suas famílias, se divertiram e fizeram sorrir as suas esposas e filhos.

Três meses de férias de trabalho, pelo menos dentro do laboratório. Durante o dia eles se divertiam com as suas famílias, mas durante a noite analisavam as amostras que tinham colhido, estudavam principalmente a enzima pré-hereditária, para entender o comportamento dos Onimal.

Analisando a enzima e os Onimal, o Owen notou que a probabilidade da enzima não sair do controle variava nas cobaias. Observou que um dos factores importante que influenciava nisso era a idade.

Ele notou que a probabilidade da enzima não sair do controle aumentava nos menores, e não esperou para compartilhar a ideia com os seus colegas, terminando com as suas férias, porque logo pela manhã eles foram ao laboratório para debruçar o assunto.

Também analisaram e observaram que a idade realmente influenciava nas chances da enzima não sair do controle.

Então testaram nos animais muito jovens, e notaram que realmente os animais não se transformavam em feras de forma descontrolada, mesmo diante de provocações. A percentagem da enzima não sair do controle subiu para 86%, e nas crias a probabilidade era de 94%, sem precisarem usar calmantes nos genes.

Era quase a perfeição, e isso os surpreendeu.
Não demoraram para experimentar nos humanos, eles teriam que envolver crianças nas experiências, o que por se só já era um crime e algo desumano, mas se agarravam a ideia de que aquilo era para um bem maior.

Se perguntaram onde poderiam conseguir crianças para os testes, tiveram a ideia de comunicar o mercado negro para o trabalho, mas considerando que as chances da experiência dar certo era de 94%, eles poderiam injectar nas crianças que viviam mais próximas do laboratório.

Também tiveram a ideia de contratarem algumas pessoas para se disfarçarem de casais falsos e adotarem algumas crianças nos orfanatos, quanto mais menor melhor.

Então assim conseguiram algumas crianças, cuidaram delas antes das experiências, foi fácil enganar as crianças para injectar os genes neles. Então puderam constatar, que a simbiose nas crianças era de 94%, e isso os deixou entusiasmado.

Eles injetaram genes de vários animais nas crianças, e notaram que eles ganhavam de algum jeito as habilidades dos animais, como maior vitalidade e resistência aos desastres e climas extremos, que iriam se verificar, eles se alegraram com isso.

Mas a experiência não estava concluída, ainda queriam procurar forma de atingir 100% da simbiose, e procurar uma forma de fazer com que a mutação funcionasse nos homens adultos.

Num dia o Noah estava pensando e foi com seu assistente dar uma volta na sala onde ficavam as cobaias animais, e viu a gaiola que estavam o casal de ratos, notou que a fêmea estava de prenha, ele achou aquilo interessante e ficou de estudá-los mais.

Tudo estava indo muito bem, até num dia que os cientistas estavam conversando sobre o facto da mutação não funcionar perfeitamente nos adultos. Eles estavam se perguntando o que iriam fazer quanto a isso.

Enquanto isso o Mike estava passando, e acabou por ouvir apenas essa parte da conversa, estava vindo alguém na sua direção, ele saiu rapidamente do local, e não escutou a parte que os cientistas falavam dos Onimal selvagens, que deviam transferir eles o mais rápido possível para a ilha, porque caso eles escapassem poderiam provocar um Apocalipse, se saíssem mordendo as pessoas.

Mas quando o Mike se afastou ele concluiu que os cientistas estavam planejando se desfazer das cobaias adultas até aquele momento, ele ficou assustado e decidiu apressar a sua saída do laboratório, antes tentou avisar as outras cobaias, contou o que realmente estava a acontecer por lá.

Também contou do que poderia acontecer se eles deixassem a raiva tomar conta deles, mas eles não acreditaram e deram risada do que ele estava dizendo.

Ele se reuniu com Helena para falar da fuga. Philip (18 anos), percebeu alguma coisa e lhes aproximou, ele perguntou se eles estavam a planear fugir, e pediu para ir com eles. O Mike aceitou, contou para eles que primeiramente tinham que pegar o cartão de acesso das portas do laboratório, o resto seria com ele.

Eles conseguiram pegar o cartão de um dos guardas, que dava acesso a muitas entradas do laboratório.

Enquanto escurecia os cientistas ainda conversavam sobre forma da simbiose funcionar nos adultos, durante a conversa:

Owen – Que tal um dispositivo electrónico, capaz de monitorar o pulso das pessoas, e em momentos de tensão automáticamente irá injetar um calmante.

Marc - desse jeito os animais não ficariam tão cansados, mas à que assumir que esse método ainda tem as suas lacunas, à não ser que nem todos irão se beneficiar disso.

Noah- nos preocupamos com isso depois, por agora é o melhor jeito que temos de prosseguir. Lewis, comunica o Ethan e dá-lhe os detalhes do dispositivo.

Owen- está bem chefe. Há mais uma coisa que andei pensando, é sobre armas contra os onimal selvagens, eles são grandes, rápidos e fortes, nossas armas normais de dardos não dão conta, andei pensando nuns design.

Noah - muito bem pensado, estaremos esperando.

Nessa mesma noite, depois deles saírem do laboratório. O Mike colocava o seu plano em prática.

Ele saiu do seu quarto utilizando o cartão de acesso, e abriu a porta do quarto da Helena.

Eles levaram seus invelopes, onde continha os cartões bancários que cientistas depositavam os valores como pagamento. Bem devagar se dirigiram a sala de experiência. Quando chegqram eles conversaram em sussurros.

Mike - Me espere aqui, eu volto já.
Helena - para onde você vai?
Mike - vou libertar os Onimal. É o único jeito de escaparmos.
Helena - o quê você está dizendo?
Mike - você não vai entender.
Helena - Não importa, faça rápido. Eu também preciso fazer algo por aqui.

O Mike se dirigiu até a entrada onde estavam os Onimal selvagens, na área restrita. Ele destrancou a porta com o cartão de acesso e entrou.

Mas entretanto, o guarda já havia notado o desaparecimento do seu cartão, logo começou a procurar. Ele se dirigia para o colega que monitorava as câmaras e controlava a actividade dos cartões.

O Mike dentro da sala se assustou com os monstros que haviam por lá, criaturas inimagináveis. Não demorou para encontrar as celas dos Onimal selvagens.

Foi até a cela que estava o seu irmão, e olhou para ele.

Mas o guarda já sabia do paradeiro do seu cartão, ele notou que o seu cartão foi usado na área restrita e rápidamente se aproximava do local.

O Mike respirou fundo e abriu muitas celas de uma vez, libertando os monstros genéticamente modificados.

Ele se trancou numa das celas com o cartão de acesso.
Os monstros saíram das suas celas agitados, uns se atacavam e outros corriam de um lado para o outro procurando a saída.

O guarda que se aproximava da entrada sentia o tremor e escutava os rugidos, mas por falta de conhecimento ele quis se aproximar.

Quando ele viu que eram animais selvagens vindo na direção quis se por em fuga, mas não teve muito tempo de reação e acabou sendo devorado pelas ferras famintas, que se  espalhavam pelo laboratório.

O guarda que monitorava as câmaras viu a cena e imediatamente comunicou o Noah, que lhe disse para trancar tudo e que não deveria chamar a polícia.

O guarda trancou tudo, mas aquelas portas não estavam conseguindo parar as feras, pois algumas eram tão fortes que conseguiam ir contra as portas ao ponto de danificá-las, então o Noah comunicou o agente Ryan da situação, lhe disse para ir ao laboratório o mais rápido possível e que levasse mais homens com ele.

Os cientistas acharam melhor não sairem naquele momento, mas o Owen comunicou o Noah  e lhe disse que o sistema deles havia sido invadido, então o Noah se preparava para sair.

O Mike que até aquele momento estava trancado numa das celas do laboratório, viu a oportunidade para sair.
Ele tinha que ir buscar a Helena, então ele saiu da cela, com muito cuidado foi em direção a sala de experiência, onde ela estava, mas ele foi seguido.

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