Capítulo VI

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PS: São os mesmos avisos de MQQI.

Oi, tudo bem?

Venho de duas semanas infernais na minha vida, muita coisa decepcionante e incrivelmente cansativas e desgastantes. Mas aconteceram algumas coisas boas também, ou talvez coisas que podem se tornar boas no futuro.

Enfim, foram dias difíceis, mas estou bem e pretendo melhorar mais, mas já adianto que esses últimos acontecimento afetaram muito minha escrita, as ideias não estão fluindo como antes, mas eu sei que se eu der uma pausa, vou acabar nunca concluindo as histórias.

Enfim, beijos e boa leitura. 

Bakugo não era um frequentador assíduo da biblioteca, só ia até ali em duas ocasiões: para fazer o empréstimo de algum livro didático para estudo ou eventualmente para estudar nas salas de estudo individuais quando a algazarra do dormitório extrap...

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Bakugo não era um frequentador assíduo da biblioteca, só ia até ali em duas ocasiões: para fazer o empréstimo de algum livro didático para estudo ou eventualmente para estudar nas salas de estudo individuais quando a algazarra do dormitório extrapolava todos os níveis aceitáveis.

Além desses momentos, não frequentava aquele lugar e normalmente até esquecia de sua existência, afinal, não era nenhum nerd puxa saco para viver enfiado ali dentro, mas Shinkai, aparentemente, passava todo o tempo possível enfiada naquele prédio e Bakugo desconfiava que o motivo dela passar tanto tempo ali era, provavelmente, devido a todas as placas de silêncio dispostas pelo ambiente.

A garota nunca participava dos treinos de combate ou qualquer merda relacionada, apenas aulas teóricas e olhe lá, já que sempre faltava uma ou duas aulas por semana, mas ao fim do treinamento daquela tarde, depois desequipar seu traje e ouvir as últimas considerações do professor de combate, Bakugo não perdeu muito tempo e sem avisar a nenhum dos idiotas que se intitulavam como seus amigos, foi até a biblioteca onde ela estaria, segundo a do rabo de cavalo.

Na última madrugada, Bakugo inacreditavelmente conseguiu ter uma ideia muito melhor que as malditas cento e doze perguntas, isso às três da manhã e caindo de sono. Veio do nada, ou melhor, ele só deixou que a curiosidade tomasse forma e apenas se perguntou o óbvio.

Não fazia a menor ideia do que se passava na cabeça dela, então por que não usar isso como o conteúdo daquela maldita entrevista? Não tinha que fazer sentido já que Shinkai não fazia sentido, e pelo menos o professor saberia que ele realmente tentou fazer aquela merda do caralho.

E bem lá no fundo, por mais que não quisesse admitir, estava um pouquinho curioso.

Bakugo cruzou as portas duplas de vidro adentrando a área de recepção. Não sabia até que horas a biblioteca funcionava ou onde Shinkai poderia estar, mas olhando rapidamente para os atendentes atrás do balcão, percebeu que não a encontraria auxiliando no atendimento, mas não ficou surpreso. Pensou; se Bakugo fosse o tipo de pessoa com aversão a contato humano, qual atividade ele escolheria dentro de uma biblioteca?

Com certeza nada que envolvesse contato humano, concluiu enquanto cruzava a recepção, alcançando os três degraus que o levariam para o nível mais baixo e piso principal do acervo da biblioteca. O espaço amplo e circular era repleto de mesas de estudo, ladeados por uma estante imensa onde também ficavam os computadores de buscas e onde os auxiliares estavam a postos para ajudar qualquer um que precisasse.

Cold HeartOnde histórias criam vida. Descubra agora