ᴍᴏʀʀᴏ ᴅᴏ ʙᴏʀᴇʟ🦅

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ᴘɪᴇᴛʀᴏ ᴀɴᴅʀᴀᴅᴇ 😮‍💨

— Filho, quer trabalhar lá na lanchonete comigo hoje para ganhar seus dinheiro'? -
Minha mãe pergunta entrando no meu quarto.

Constato isso quando abro os meus olhos mesmo com a dificuldade por causa da claridade vindo pela janela do meu quarto.

— Quero sim mãe, mas que hora' eu vou? - Pergunto sentando lentamente na cama.

— Pode ser 11:00 horas para adiantar o almoço do pessoal.

—Já é. - Falo balançando a cabeça em concordância.

Ela pega algumas roupas que estava no cesto do meu banheiro e sai do quarto.

Me espreguiço e olho as horas no meu celular que está ao meu lado na cama, 8:05 da manhã.

Me levanto da cama com a preguiça ainda no meu corpo, e vou em direção ao banheiro. Faço minhas higienes e escovo os meus dentes.

Saio do quarto apenas de bermuda e vou para cozinha.

Chegando na cozinha, sinto ainda o cheiro de café quente e pão fresco em cima da mesa. Começo a me servir de café puro na caneca e passo manteiga no pão me sentando na mesa e comendo sozinho mesmo, já que minha mãe vai cedo para a lanchonete e moramos apenas nós dois nessa casa.

Moramos na parte de cima do morro, aonde é uma área restrita para moradores que não são envolvidos ou que não tem familiares próximos envolvidos.

Ou seja, é uma área proibida, e só moramos nessa casa por causa do meu pai aliado dos donos daqui, e meus irmãos são frente daqui também.

Olha, sou bem sem educação, foi mal, meu nome é Pietro Andrade, tenho 19 anos, e sou nascido e criado no morro ou melhor, no Complexo do Borel. Mesmo minha família sendo a maioria do crime, não me atrapalhou a ser feliz ou a certa liberdade que eu tenho aqui.

Eu e minha mãe moramos sozinhos nessa casa porquê meus irmãos tem suas próprias casa, no total são 4 irmãos, Diego é o mais velho, Daniel é o segundo mais velho, e a Dani é a terceira e eu sou o mais novo.

Acho que por isso meus irmãos são tão protetores comigo.

Termino de tomar café tranquilin' e vou direto pro banheiro para dessa vez tomar banho pra vê se desperta totalmente essa preguiça que habita no meu corpo.

Na real eu tenho um banheiro dentro do meu quarto, então fico tranquilo de sair só de toalha ou até pelado quando esqueço a toalha.

Tiro as duas peças de roupa que eu estava vestindo e entro no box ligando o chuveiro no gelado logo em seguida.

Eu não gosto de tomar banho gelado, mas eu vou trabalhar hoje com a minha mãe, e preciso ter disposição por causa do movimento que vai ter hoje, mas nós tá' querendo o que, né? Quarta feira naqueles pique, depois de amanhã sexta, baile na certa.

Termino de tomar banho e me enrolo na toalha aproveitando para me secar enquanto saio do banheiro  e pego uma roupa no armário.

Coloco uma cueca preta da Calvin Klein, uma bermuda jeans com rasgados nas pontas e uma blusa da titular preta.

No pé eu coloco um tênis da nike mesmo, meu cordão que meu pai me deu horas antes de falecer que  é cor prateada, passo perfume e fico daquele jeito, preto sim, e cheiroso também né segredo.

Pego meu celular em cima da cama, olho as horas e vejo que o horário passou rápido, já são 9:50 da manhã, e como tô de marola, vou ir para lanchonete agora mesmo.