ᴍᴏʀʀᴏ ᴅᴏ ʙᴏʀᴇʟ🦅

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ᴘɪᴇᴛʀᴏ ᴀɴᴅʀᴀᴅᴇ😮‍💨

Acordo com dor de cabeça, talvez por ter chorado tanto no dia anterior, e uma mão branca tatuada segurando firme a minha cintura.

Olho para o dono da mão, e tomo um susto com o Caio ainda aqui em casa. Não sabia que ele ficaria aqui, imaginava que tenha coisas mais importantes para lidar.

Tento me mexer na cama, mas ele segura firme na minha cintura, e me trás para mais perto do seu corpo, pronto, como eu saio agora?

Vejo meu celular ao meu lado, e confiro as horas, 7:08 da manhã ainda, então me permito fechar os olhos e dormir.

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11:09Pm.

Acordo já sentindo o vazio e a falta dos braços do Caio me agarrando antes.

Abro os meus olhos com o sol entrando pela janela, e o calor que estou sentindo.

Me levanto, olho as horas, e vou ao banheiro.

Escovo os dentes e já tiro minhas roupas para tomar banho.

Tomo um banho no gelado, o motivo por estar muito calor hoje.

Enrolo a toalha na minha cintura e saio do banheiro.

Vou até meu guarda roupa e pego uma bermuda de tecido mole preta, uma cueca azul, e uma camiseta bege do Barcelona.

Me visto, passo desodorante, perfume, pego meu celular em cima da cama e saio do meu quarto pensando em como a Ágatha está.

Chegando na sala, o cheiro de comida invade meu nariz, minha mãe voltou?

Vou até a cozinha sentindo meu estômago roncar de fome, e vejo que é a tia Valéria fazendo comida, e o Falcão sentado na mesa enquanto conversa com a mãe com uma caneca de café na mão.

— Meu filho, até fiquei preocupada contigo, você tinha dado um pouco de febre. - Tia Valéria diz notando minha presença.

—Sério? Não sabia, desculpa por deixar a senhora preocupada. - Falo me sentando na frente do Caio na mesa.

— O que importa é que você está melhor, meu filho. - Ela confessa misturando o feijão.

Ela logo muda a expressão para um sorriso discreto e olha para mim e Caio ao mesmo tempo.

— Aconteceu alguma coisa ontem para dormirem tão agarrados? - Ela pergunta ainda com o sorriso no rosto, pronto, agora ela e minha mãe vão ficar falando isso pelo resto da vida.

— Ele tava chorando, mãe, e eu acabei ficando cansado também, só isso. - Caio diz dando um gole no café.

— Hum, tá. - Ela diz agora cortando os tomates em rodela.

— Você tá melhor mesmo né, nego? - Pergunta visivelmente preocupado, e eu assinto.

— Palavras, preto. - Manda apoiando a mão no queixo sobre a mesa enquanto ainda me fita.

— Tô melhor sim, não se preocupa. E obrigado por ter ficado comigo.

Ele assente e volta a tomar seu café, e eu volto o olhar na tia Valéria que joga os tomate na carne e com os olhos vidrados na gente com um sorriso.

Oque ela tem hein? Engoliu patati e patata para tá sorrindo tanto assim? Que ela não me escute.

— Então tia... Como a Ágatha está, e cadê minha mãe? - Pergunto preocupado.

Espero que a Ágatha esteja bem, pois ela estava num estado crítico ontem, eu espero que a garota já tenha pagado por tudo que fez com ela.

— Sua mãe passou a noite no hospital, porque a Giulia teve que subir para cuidar do Gael, e a Ágatha tá internada.