Aemma Arryn recebeu a promessa de sua avó de que ela nunca se casaria sem amor e somente quando quisesse. Enquanto seu primo Viserys a perseguia desde os oito anos, ela não tinha interesse nele. Seu pai, por outro lado, desperta seu interesse quase...
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( Nota de Daella para sua mãe.)
82 d.C.
Alysanne Targaryen olhou para a caligrafia bagunçada da filha e lágrimas correram pelo seu rosto. Ela havia recebido o bilhete luas antes e imediatamente voou para o lado da filha. Sua pequena flor estava morta, morta apenas alguns dias após dar à luz. Ela nunca tinha sequer conseguido segurar a filha, a única vez que viu seu bebê foi quando ele foi colocado em seu peito após seu nascimento.
Ela não conseguia esquecer o jeito que sua filha sorria ao vê-la e agora ela nunca seria capaz de segurar seu pequeno bebê ou vê-la crescer. A dor era avassaladora e ela não conseguia respirar. Sua pobre filha estava morta depois que Alysanne lhe disse tantas vezes que ela ficaria bem.
Daella tinha sido muito sensível durante toda a gravidez e começava a chorar à menor coisa, às vezes ela chorava sem motivo algum. Daella tinha sido tão delicada e tinha carregado muito pesado. Alysanne tinha ficado com medo de sua filha quando a viu. Sua pequena flor tinha sido uma menina tão pequena com uma barriga tão grande, Alysanne tinha ficado com medo por ela, mas tinha guardado seus medos para si mesma.
O único consolo que a rainha tinha era que ela tinha sido capaz de ficar ao lado de sua filha durante toda a gravidez. Ela tinha se sentado com ela ao lado da cama e lido para ela dormir e confortar seus medos. Daella tinha entrado em trabalho de parto quinze dias antes e depois de um longo e problemático trabalho de parto, as suspeitas de Alysanne tinham se provado certas. Sua filha tinha dado à luz uma menina, uma doce princesa, assim como ela.
A febre puerperal havia dominado sua filha e dois dias após o parto Daella morreu. Sua filha era tão jovem, mal uma mulher e agora estava morta. Com apenas oito e dez dias de nome, sua filha estava morta e não havia nada que ela pudesse fazer. De que adiantava ser rainha e montar um dragão se ela não podia proteger seus filhos? O marido de Daella, Lorde Rodrik Arryn, chorou por sua esposa, mas isso não fez nada para consolar Alysanne.
A morte de Daella foi parcialmente culpa dele. Seu coração foi arrancado do peito e ela não conseguia nem encontrar conforto com seu marido. Jaehaerys era o principal culpado por isso, se ele não tivesse forçado Daella a se casar antes do final do ano, sua filha ainda estaria viva. Ela não entendia a insistência de seu marido em que sua filha se casasse.
Que mal teria feito a ela permanecer uma garotinha por mais um ou dois anos? Talvez até mais. Seu marido sabia que sua filha não era velha ou forte o suficiente para ter um filho. Eles nunca deveriam tê-la forçado a se casar. Ela o odiava, odiava Jaehaerys pelo que ele havia feito, e por causa dele, sua filha estava morta.
“Vossa Graça,” Lorde Rodrik curvou-se, seus olhos estavam vermelhos de tanto chorar, mas esse pensamento não fez sua dor diminuir. “Desejo falar com você.”
