Prólogo

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Sexta feira.

Havia uma discussão feia entre mãe e filha no pequeno apartamento.

-Você é um lixo, Rio! A mãe da garota esbravejou irritada. - Eu me arrependo até hoje de não ter abortado você! - exprimiu contra a garota que tinha os olhos marejados. - Você e seu marido...vocês dois se merecem! Dois pilantras.

- Mas mãe... - A jovem proferiu se aproximando de sua mãe que foi logo se afastando da mesma. - Eu te dei o dinheiro que precisava.

- Dinheiro de roubo? - A mulher respondeu irritada. - Eu já disse que não iria querer, Rio! E ainda te avisei que se você viesse com dinheiro sujo para mim eu iria desconsiderar você como filha!

- Mãe, não faz isso, por favor. - Implorou mas a mulher não deu ouvidos.

- Foi a última vez que eu disse, Rio. Agora eu não quero você aqui mais. Vá embora e esquece de mim.

- Mãe, por favor. - Juntou as duas mãos em suplica, logo viu sua mãe indo até a porta. - Mãe?

- Vai embora daqui, Rio! - sua faceta estava neutra. - Só volte aqui quando você parar com essa roubalheira, e se não parar, esquece que você tem mãe!

A jovem então se deu por vencida, logo saiu de perto de sua mãe e foi em direção a saída.

Rio Vidal era uma mulher muito linda, tinha seus 1,68 de altura, os cabelos castanhos bem escuros que batiam na altura do ombro, seu corpo esbelto chamava a atenção de todos.

Aos seus vinte e seis anos, ela era uma mulher bem sucedida financeiramente, mas não era por causa de sua família ou porque trabalhou muito para isso. O motivo de ter tanto dinheiro era que, ela aplicava golpes seguidos de morte em milionários, ela e seu atual marido, César Gandía.

Eles olhavam qual a forma perfeita para aplicar os golpes, César, marido de Rio que arranjava o melhor para sua esposa. A maioria das vítimas eram pessoas que precisavam de cuidados médicos, pois Rio era enfermeira, então os golpes surgiam a partir daí. Em seu trabalho ela sempre aparecia simples, e humilde para ninguém desconfiar. Assim que conseguia a confiança das vítimas e o mais importante, o dinheiro, César as matavam logo depois. Esse era a parte dele. E ele fazia tão bem que ninguém nunca desconfiou.

A Latina chegou em seu apartamento bastante irritada, estacionou seu honda civic híbrido em sua garagem e logo saiu em dição ao elevador.

Estava furiosa por sua mãe tê-la tratado daquela forma, sua mãe nunca havia lhe dado nem um mínimo de afeto, e mesmo com ela tentando ajudar a mulher, nunca ouve uma mudança, a latina achou até que tinha piorado.

Assim que chegou até seu apartamento luxuoso, encontrou viu carlos César vindo em sua direção bastante animado.

- Amor. - Ele disse alegremente, deu-lhe um beijo na boca e logo se separou. - Que bom que chegou! Achei um novo emprego para você. - Sorriu malicioso.

- Qual é a vítima da vez? perguntou, os braços estavam cruzados e Tinha uma sobrancelha arqueada. - Quem é, qual idade?

- Agatha Harkness e ela tem quarenta e sete anos.- Respondeu animado e Rio logo franziu o cenho.

- Qual é o motivo dessa animação toda?

- Além da gente ganhar o dinheiro? - ergueu as duas mãos para cima e sorriu. - Ela é podre de rica e fora que eu andei pesquisando e, ela guarda dinheiro em casa, vai ser mais fácil do que eu imaginava.

- Okay... - O olhou cética. - Agora qual é a parte ruim?

-Parte ruim é que você vai ter que ajudar ela.

- Como assim? - Franziu o cenho.

-Bom, digamos que ela sofreu um acidente de carro há pouco mais de um mês, quebrou a bacia e bom... ela anda, mas muito pouco! Então, a maioria do tempo ela fica numa cadeira de rodas. Mas isso é até a recuperação total, até que ela não se recupere totalmente, ela não pode fazer muito esforço.

- Eu não vou! - foi branda, mas logo César fechou a cara totalmente.

- Como é? - Perguntou, pois achou não ter ouvido direito.

- Eu não vou, César! - ergueu a cabeça e o fitou seria. - Eu não vou cuidar... - Fez aspas com os dedos. - de uma velha que vive numa cadeira de rodas!

- Ah, mas você vai sim. - O homem se aproximou irritando e segurou com força o rosto da mesma. você vai ir e vai fazer seu trabalho perfeitamente, Rio. - Segurava fortemente o rosto da latina lhe causando dor.

- Me solta, Você está me machucando, César. - o homem então, soltou fortemente, fazendo com que a mesma se desequilibrasse um pouco.

- Você vai fazer, Rio! - visualizou a latina fazendo massagem em seu rosto dolorido. - Você vai lá, fazer seu trabalho e descobrir aonde fica o cofre da velha.

- E depois?

- Depois que você fizer tudo, a gente mata. Você começa amanhã então se prepare.

SWEAT - AgatharioOnde histórias criam vida. Descubra agora