Esse final de semana parece que durou um ano inteirinho. Eu queria que passasse voando, mas não foi o que aconteceu.
Quando deu domingo a noite, eu não conseguia dormir de jeito nenhum, motivo: Agatha.
Eu penso nela desde o dia em que ela passou mal, minha consciência ficou tão pesada que eu não parei de pensar nela. Mas, essa era a primeira vez que eu me sentia culpada assim, eu não entendia o porque.
Era vinte e quatro horas, só Agatha, Agatha, Agatha! Eu não pensava em outra coisa, ah não ser em saber se ela estava bem ou não.
O final de semana inteiro, César encheu minha cabeça falando em como eu teria que fazer para que descobrisse aonde ela guardava todo o dinheiro, obviamente eu não estava dando ideia. Só queria que aqueles dias acabassem logo.
Quando foi segunda de manhã, eu me levantei cedo. Mais animada do que tudo, tomei um longo banho e arrumei minha mala novamente. Iria logo com o uniforme que me deram lá, pois, a primeira pessoa que eu queria ver era a Agatha.
Quando já estava pronta, logo sai de dentro do quarto, César ainda estava dormindo, e eu não iria acordar ele, não estava afim... também quando ele acordasse ele nem iria ligar que eu sai sem me despedir.
Já na rua, acionei um táxi, eu sentia falta de andar no meu próprio carro, mas, para manter o disfarce teria que ser assim.
Não demorou muito para que eu chegasse até a mansão, novamente avisei na porta, os seguranças também já me conheciam, e liberaram minha entrada logo.Assim que eu entrei na casa, Diana me atendeu, e foi muito educada como de costume, eu avisei a ela que iria até o meu quarto para colocar minha mala lá e logo desceria de volta para pegar os remédios e levar para a Agatha.
Pedi para que ela preparasse a bandeja com o copo como de costume.
Não entendo porque rico tem essas frescuras, mas, fazer o que né... ela disse que iria arrumar, enquanto isso, fui até o quarto e guardei a mala, como eu já estava arrumada e uniformizada, só conferi no espelho do banheiro se estava tudo "ok" e logo sai.
Cheguei na cozinha e estava tudo pronto, eu agradeci e logo perguntei aonde Agatha estava. Diana disse que ela estava no escritório, logo o meu coração acelerou. Se ela estava lá, com certeza ela já estava bem melhor.
Segui em passos rápidos com a bandeja na mão em direção ao escritório. Eu estava tremendo e com o coração bastante acelerado. Porque eu estava assim, se eu só iria ver a Agatha?
Quando cheguei de frente a porta, apoiei com cuidado a bandeja na mão direita e Dei duas batidinhas na porta e então eu abri. Quando eu entrei, lá estava ela sentada de frente para seu notebook, eu não me contive, logo dei um sorriso enorme ao vê-la finalmente. Ela então abaixou a tela do notebook e me fitou, parada na porta.
- Ei... - Eu falei quase sem voz, sem deixar o sorriso se desfazer.
- Oi! - Ela me respondeu, em seguida de um sorriso que era... Respirei fundo e fui caminhando em direção a ela e coloquei a bandeja sobre a mesa, ela saiu de trás da mesa, estava sentada na cadeira de
rodas novamente. - Eu... posso te dar um abraço? Ela perguntou timidamente.- Sim! - rapidamente eu respondi, pois era isso que eu também queria. Logo eu franzi o cenho ao ver ela se levantando da cadeira. - Agatha, você... não precisa se levantar.
- Lógico que eu preciso. - ela disse já de pé, levou as duas mão até a barra da blusa social que usava e abaixou um pouco. - agora eu estou pronta para receber um abraço. - falou me fitando, sorrindo sem mostrar os dentes.
Sem esperar muito, eu me aproximei mais dela que abriu os braços para eu me aconchegar ali, então logo eu a abracei rodeando meus braços em volta do seu tórax e eu senti ela rodeando minhas costas com o seus braços.
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SWEAT - Agathario
Fiksi PenggemarADAPTAÇÃO! Agatha Harkness, sofreu um acidente de carro e acaba precisando de cuidados médicos em casa para a sua recuperação e acaba tendo a má sorte de contratar Rio Vidal, a latina mais conhecida por aplicar golpes seguidos de morte em milionári...