Capítulo 11 - Uauh, Freen!

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Depois da primeira caçada ao lobisomem, Rebecca bebe tentando relaxar e curtir uma noite normal como qualquer pessoa comum após um intenso dia de trabalho. O dia dela não é assim tão normal caçando e salvando pessoas de monstros que habitam os mais remotos lugares na escuridão, mas de vez em quando ela pode se ver no meio delas fazendo algo para não enlouquecer naquela intensa vida. Ela nem pode acreditar no desfecho daquela noite. Encarando Sarocha inquisitiva, ela quis entender a fascinação que emana do seu olhar até ela encara-la de volta.

― O quê? Eles são incríveis, não são? ― ela dá de ombros e abre um sorriso satisfeito. ― Nunca tinha visto um lobisomem. Viu a transformação?

Becky finalmente expressa sua frustração.

― Tudo isso por nada. ― diz dando em seguida o último gole de sua cerveja. Freen é mais otimista.

― Você aprendeu mais sobre lobisomens não foi tão inútil. Eles são tão raros e você teve a chance de vê-los de perto, demorei séculos para ver um.

Uma garçonete se aproxima e coloca outra bebida em cima da mesa apontando para outra mesa no canto do bar.

― Aquele cara pagou essa rodada para você.

― Hmm. ― Rebecca levanta o copo para cumprimentar o homem na outra mesa. Sarocha observa, incomodada. ― O quê? Conversamos mais cedo. Ele acha que você é minha irmã.

― E ainda assim me ignora aqui por completo. ― Becky bebe e continua a paquera de longe. Quando ela termina a bebida, Freen não se segura. ― Acho que já chega por hoje. Sabe que isso é perigoso...

― Tá daddy! Vai, tire uma folga você também! ― ela empurra o braço dela brincalhona notando os olhares que Sarocha recebe da garçonete. ― Ei, aquela garota gostou de você.

― Eu prefiro não arriscar. Bebi mais do que devia, não quero perder o controle. ― ela levanta convencendo-a a ir embora. ― Vem vou levar você para o seu quarto.

Ambas caminham devagar atravessando a rua e o estacionamento até os quartos. Sarocha se encontra tensa observando o pouco movimento do estacionamento com suspeita. Rebecca coloca as chaves na fechadura com dificuldade.

― Consegue entrar sozinha?

― É claro! Não estou tão mal assim! ― ela continua lutando para abrir a porta enquanto chama a atenção dela. ― Sabe de uma coisa? Acho que aquela garota não faz o seu tipo.

― Não, não faz.

― Bem, eu não devo fazer o seu tipo. Você nunca deu nenhuma atenção aos meus decotes.

― Ah, então você queria me provocar com isso? — ela brinca achando que a garota está blefando por causa da bebida apontando para o busto chamativo dela.

— Sim Sarocha, isso. — bufa irritada com a lerdeza da mulher que ainda não tirou os olhos do seu decote. Ela engole em seco e hesita sem jeito com a resposta.

— Oh, eu… é…

— Então, eu sou ou não o seu tipo?

― Você? Você é o tipo que só sortudos podem encontrar do lado ao acordar.

― Você não quer entrar? Prometo que eu não vou morder.

― Mas eu não. ― ela responde finalmente cedendo a cantada.

Como uma predadora veloz, ela entra no quarto fechando a porta e levando sua presa para a cama num piscar de olhos. Loucas de desejo arrancam as roupas uma da outra. Despidas, elas se entregam ao desejo carnal que as consome como animais sedentos na caça. Freen tenta controlar seu desejo por morder ou machucá-la, mas é cada vez mais difícil manter o controle. Becky se sente incontrolável por sua loucura, mas nunca sentiu tal atração por alguém nem mesmo por seu ex marido e isso a deixa inquieta.

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⏰ Última atualização: a day ago ⏰

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