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Revisado!!
Boa Leitura 💖

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M I L E N A

Tá! Eu não entendi muito bem o que rolou aqui. Não deu pra negar, ele me chamou pra sentar no colo dele eu fui, mais depois ele praticamente me ameaçou, tô até com medo de levantar do colo dele pra ir no banheiro.

Rayane tá bebendo e conversando com o namorado dela, não tá nem preocupada comigo, pra quem surtou aquele dia, hoje ela tá despreocupada até demais.

Sinto a mão dele apertar minha cintura quando uns cara armados, tatuado e com cara de marginal entra no bar.

Os cara fala com ele e ele responde, também é só isso, cheio de marra ele.

Me mexo um pouco desconfortável, ele aperta minha cintura de novo e sua mão tatuada alisa minha perna.

Sinto meu celular vibrar dentro da bolsa, pego ele e vejo o nome da minha mãe brilhando na tela.

É o que ? A primeira ou segunda vez que ela me liga desde do dia que cheguei aqui ?

Decido não atender, tô bebendo e não quero que ela escute a barulheira que está aqui, guardo o celular de novo.

Playboy: quem era ? - viro a cabeça só um pouco pra falar.

- minha mãe. - respondo baixo.

Playboy: não atendeu por quê? - pergunta puxando assunto.

- não é a melhor hora. - dou uma desculpa.

Playboy: que beber outra cerveja? - ele pergunta puxando meu cabelo que estava pra frente, ele joga meu cabelo pra trás e eu sinto a respiração dele muito perto da minha nuca e próxima ao meu pescoço.

- não, quero ficar sóbria. - escuto a risada rouca dele.

Playboy: tá na chuva é pra se molhar, linda. - me viro, de uma forma que eu consiga ver o rosto dele sem ter que ficar toda torta, fixo meu olhar nele, os olhos dele tá bem pequenininho, o rosto sério e nossa senhora, a cara de homem que fode sua vida, e não é pelo lado bom.

- é eu sei. - digo tirando puxando meu cabelo da nuca.

Laranjinha: vocês tá muito casalzinho, puta que pariu. - olho pro laranjinha que tá rindo igual um doido e olhando pra gente.

Rayane: É tá mesmo, e eu que não digo mais nada.

Playboy: fica na sua Rayane, não estraga o que tá bom.

Fico ali só ouvindo a conversa, não sei o que vai sair disso, mais eu tô sentindo que assinei minha sentença na hora que sentei no colo dele.

Playboy: bora ali comigo pegar uma bebida  mais forte?

- vamo. - levanto sinto ele puxar meu vestido pra baixo e na hora eu rio.

Playboy: esse vestido é seu mesmo? - ele me olha sério, levantando a bermuda dele que tá caindo.

- não, é emprestado. - ele balança a cabeça e olha pra Rayane.

Playboy: próxima vez empresta uma roupa maior pra ela pô.

Rayane: pra quê? Ela tá indo pra um culto na igreja?

Playboy: foda-se, só faz o que falo. - Rayane sorri debochada. - testa mais que você acha o que tá procurando.

Laranjinha entra no meio para defender ela.

Laranjinha: segura a onda, parceiro.

Playboy: não fode, vamo. - ele estende a mão grande na minha direção e eu seguro.

Rayane fala pra mim tomar cuidado, balanço a cabeça concordando.

Playboy me passa na frente e cola o corpo atrás de mim, me guiando até o balcão.

Tô me sentindo uma mulher de traficante com todo esse tratamento.

Playboy: certeza que não quer nada pra beber, pô?

- sim, obrigada. - ele sorri pegando o litro de whisky e um copo de plástico.

Nós volta pra mesa, e eu volto a sentar no colo dele.

Goianinha 🌺 ( Morro )Onde histórias criam vida. Descubra agora