⋆― capitulo três

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A noite estava em seu auge, estrelada e silenciosa, exceto pelo som das ondas quebrando suavemente na praia

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A noite estava em seu auge, estrelada e silenciosa, exceto pelo som das ondas quebrando suavemente na praia. Atropa observava o horizonte, sentada em uma rocha próxima à linha da maré. Os pés descalços afundavam na areia fria, mas ela não se importava. Estava entediada, algo que parecia inevitável há séculos.

Naquela noite em particular, ela havia sentido um chamado estranho vindo do território Quileute, como se uma energia adormecida finalmente começasse a se agitar. Por isso, decidiu se aventurar até a praia. De longe, ela pode ouvir os sons de risos e cantorias. As festividades Quileutes estavam em pleno andamento.

Fogueiras iluminam a praia, espalhando calor e vida pela noite. Atropa manteve-se escondida nas sombras, seus olhos escarlates observando com curiosidade os jovens ao redor do fogo. A alegria parecia contagiante, mas ela sabia que sua presença não seria bem-vinda. Havia uma barreira invisível entre ela e aqueles mortais, como um lembrete cruel de sua natureza.

[...]

Seth Clearwater ria com os amigos, um copo de refrigerante na mão e o calor da fogueira no rosto. O som das histórias contadas pelos anciãos misturava-se à batida dos tambores, criando uma atmosfera mágica. Era uma tradição que ele adorava, um momento de união com sua comunidade.

Mas, no meio de uma risada, algo chamou sua atenção.

De longe, além da área iluminada pela fogueira, ele viu uma silhueta feminina. Alta e esguia, com cabelos que brilhavam como se absorvessem a luz das estrelas. Seth congelou, os olhos fixos na figura que parecia observá-lo.

— O que foi, Seth? — Embry Call perguntou, dando-lhe uma cotovelada de leve.

— Você... viu aquilo? — Seth apontou para a direção onde a silhueta estava.

Embry seguiu o olhar do amigo, mas não viu nada além da escuridão da praia.

— O quê? A areia?

— Não, cara. Tinha alguém ali. — Seth largou o copo e deu um passo na direção da silhueta, os olhos ainda tentando captar algum movimento.

Embry riu, pegando o copo de Seth antes que ele caísse.

— Você está bebendo alguma coisa que eu não sei?

— Estou falando sério, Embry. Eu vi... Ela. — Seth virou-se para o amigo, com a voz carregada de uma estranha convicção. — A garota do quadro.

Embry franziu o cenho, sem saber se ria ou se preocupava.

— Você está muito obcecado com essa história, cara. Talvez você precise de uma pausa das histórias dos anciões.

Seth ignorou a provocação e começou a andar na direção onde virá a figura. Ele sabia que Embry o seguiria, mesmo resmungando.

— Vamos, Seth, isso é ridículo. — Embry reclamou. — E se fosse uma turista perdida ou algo assim? Não tem como ser "a garota do quadro".

𝗕𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗡𝗔 ; seth clearwater ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora