07|Floresta

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Jisung acordou horas depois sentindo uma dor insuportável nas costas. Estava de noite, e ele conseguia ver Lee Know desacordado, com a testa ensanguentada.

Ele tentou se levantar, mas a dor o impedia. Sem outra opção, começou a se arrastar até o corpo do outro, mas hesitou em tocá-lo, com medo de que Lee tivesse quebrado algum osso.

— Lee Know... — chamou, a voz baixa e hesitante.

Não houve resposta. O desespero tomou conta de Jisung, que começou a gritar por socorro. Sua voz ecoava pela escuridão da floresta, mas ninguém parecia ouvir.

O olhar de Jisung voltou para Lee Know, e um pensamento perigoso surgiu em sua mente. Aquela era a oportunidade perfeita para completar sua missão. Se fosse para matá-lo, aquele era o momento ideal. Ele só precisava deixá-lo ali e se arrastar para longe. O ferimento na cabeça poderia levar a uma infecção ou hemorragia. Lee Know morreria sozinho, e Jisung sairia como inocente. Poderia alegar que havia sido arremessado para longe durante o ataque e que não o viu.

Ele refletiu, a ideia pulsando em sua mente, mas a coragem de agir não vinha. Além disso, Lee Know parecia ser alguém... bom. Jisung não conseguia simplesmente abandoná-lo ali.

Um lampejo de raiva atravessou seus pensamentos. Aquele helicóptero. A explosão. Só podia ser obra de Bang Chan. Era óbvio. De quem mais seria? Jisung cerrou os punhos, indignado. O ataque não tinha como alvo apenas Lee Know; devia ter matado boa parte dos soldados que os acompanhavam. Pessoas inocentes provavelmente morreram por causa de Bang Chan, se é que não haviam sido todas.

"O plano era matar o Lee, não os militares", pensou com fúria.

Com um suspiro pesado, Jisung voltou a olhar para Lee Know. Ele não o mataria. Não daquele jeito. Não naquele momento. Precisava pensar em outra coisa, algo que salvasse ambos.

Ele tocou cuidadosamente o pulso de Lee Know. Ainda estava vivo. Um alívio percorreu o corpo de Jisung, mas antes que pudesse fazer algo mais, viu os olhos de Lee começarem a se abrir lentamente.

— Lee? Você está bem? — perguntou, tentando esconder o nervosismo.

Lee piscou devagar, a voz fraca escapando.

— Onde... estamos? — sua voz estava trêmula como se fosse difícil para ele falar.

Os olhos voltaram a se fechar.

— Não sei — respondeu Jisung, ansioso. — Mas parece que estamos perdidos no meio da floresta.

— Minha cabeça dói... e o corpo todo também.

Jisung respirou fundo.

— Resista. Vou dar um jeito de chamar ajuda.

— Não... me deixe sozinho — implorou Lee Know, a voz carregada de dor.

Jisung hesitou.

— Sente que quebrou algo?

— Não... só dor no corpo. Não parece que quebrei nada.

Aliviado, Jisung rasgou uma parte de sua camisa e improvisou um curativo para pressionar o ferimento na testa de Lee.

— Vai ficar tudo bem. Prometo.

Para sua surpresa, Lee Know se arrastou levemente em sua direção, o corpo tremendo. Ele o abraçou, a voz trêmula.

— Não quero morrer...

Jisung congelou. Aquelas palavras o atingiram como um soco. Sua missão veio à mente como um fantasma. Ele estava ali para matar Lee Know. Era o motivo de tudo aquilo.

Seu olhar desviou para o lado e avistou uma pedra. Era grande o bastante para fazer um estrago mas naquela situação...não, não valia a pena. Lee Know não merecia algo tão cruel como aquilo e Jisung não teria coragem.

Naquele momento, Jisung afastou o pensamento. Ele olhou para Lee e murmurou:

— Não vou deixar nada acontecer com você. Comigo você não precisa ter medo, eu prometo.

Será que a ajuda estava a caminho?

O Han tinha consciência de que muitos animais peçonhentos eram noturnos e detectaram calor. Machucados daquele jeito, eles seriam alvos fáceis se algum bicho aparecesse.

Jisung torcia para que não tivessem lobos naquele região pois o cheiro de sangue vindo da cabeça do mais alto poderia colocar a vida deles em perigo. Não que Lee Know estivesse muito seguro com o mais baixo, afinal de contas.

— J-Jisung? — sussurrou.

— Hm?

— Estou com medo — intensificou o aperto ao redor do mais baixo.

Em pensar que ele parecia um poste há um dia atrás, considerando que seus olhos pareciam atravessar a alma do Han.
Jisung já até havia esquecido que estava com medo dele quando chegou no dia anterior.

— Vai ficar tudo bem — garantiu.

Mas nem ele não tinha certeza de suas palavras.

Mas nem ele não tinha certeza de suas palavras

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Acham que vai ficar tudo bem?

Meu Crime Perfeito (MINSUNG)Onde histórias criam vida. Descubra agora