Chapter 11

934 106 6
                                    

─────────── CAPÍTULO 11
um mal-entendido no bowling rock.

─────────── CAPÍTULO 11um mal-entendido no bowling rock

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A tarde parecia normal na biblioteca da família Campos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A tarde parecia normal na biblioteca da família Campos. Maria Catarina estava em seu ambiente habitual, cercada por estantes repletas de livros e o cheiro acolhedor de páginas antigas. Apesar de seu dia a dia ser previsível, havia algo no ar — talvez o céu nublado ou a sensação de que algo inesperado estava para acontecer.

— Que tipo de história você gosta? — perguntou Maria para a pequena criança que acabara de entrar na biblioteca com os olhos brilhando de curiosidade.

— Eu gosto de dragões e princesas! — respondeu a menina, animada.

Maria sorriu e puxou um livro de fantasia da prateleira.

— Este aqui é perfeito. A princesa é muito corajosa, e o dragão... bem, você vai ter que ler para descobrir.

A criança agradeceu e saiu com o livro nas mãos, deixando Maria com um sorriso leve. No entanto, ao olhar o relógio, ela percebeu que estava quase na hora do café que tinha marcado com Helena. Pegou seu casaco, trancou a biblioteca e seguiu apressada para o café.

Ao chegar, encontrou Helena já sentada, acenando para ela com entusiasmo.

— Achei que você ia se atrasar! — brincou Helena.

— Por pouco não me atraso — respondeu Maria, rindo enquanto sentava.

As duas começaram a conversar sobre seus dias, sobre os livros que Maria havia recebido na biblioteca e as novidades da semana. No entanto, enquanto Helena falava sobre um novo vestido que queria comprar, Maria, ao olhar para o outro lado da rua, congelou. Seus olhos arregalaram ao ver o boliche Bowling Rock, onde Ulisses trabalhava, e algo mais chamou sua atenção: Beto estava sentado em uma mesa com Bia.

A expressão de Maria mudou instantaneamente. Seu semblante alegre deu lugar a uma sombra de tristeza. Helena, percebendo a mudança, inclinou-se curiosa.

— O que aconteceu?

Maria apenas apontou com a cabeça para o boliche. Helena seguiu o olhar da amiga e imediatamente entendeu.

— É o Beto, não é? Quem é aquela com ele?

— Bia. A ex-namorada dele — murmurou Maria, desviando o olhar.

Helena pensou por alguns segundos antes de se levantar abruptamente.

— Vamos até lá.

— O quê? Não! — tentou protestar Maria, mas Helena já a puxava pela mão, determinada.

Ao entrarem no boliche, Maria sentiu o olhar de Beto sobre ela imediatamente, mas fingiu não notar. Ela e Helena se dirigiram diretamente à pista de boliche e começaram a jogar, tentando transformar o constrangimento em diversão.

Enquanto isso, na mesa onde estava, Beto se revirava de nervoso. Ele sabia que Maria tinha visto e que provavelmente estava interpretando a situação de forma errada. Mas precisava terminar a conversa com Bia antes de resolver a situação.

— Bia, eu já disse. Terminei com você porque não posso dar o que você merece. Não amo você, e você sabe disso.

Bia bufou, cruzando os braços.

— Você sempre foi assim, Roberto. Rápido para descartar tudo.

Sem responder, Beto apenas a encarou até que, furiosa, Bia se levantou e saiu, batendo os saltos contra o chão de madeira.

Agora livre, Beto subiu até a pista de boliche, onde Maria jogava com Helena. Ele se aproximou devagar, tentando não parecer invasivo, mas Maria ignorou sua presença, mantendo os olhos fixos na pista.

— Maria, podemos conversar? — pediu ele, com a voz baixa.

Sem olhar para ele, Maria respondeu:

— Não sei. Vá lá atrás da Bia, talvez ela queira.

O tom cortante dela atingiu Beto em cheio. Ele sabia que Maria estava magoada, e isso só o fez querer resolver as coisas ainda mais. Com persistência, ele continuou:

— Por favor, Cata, foi um mal-entendido. Eu preciso explicar.

O uso do apelido fez Maria finalmente virar o rosto para ele, surpresa, mas sem demonstrar abertamente. Após um momento de hesitação, ela suspirou.

— Tá bom. Vamos sentar ali.

Eles se afastaram da pista e se sentaram em uma mesa ao canto. Beto começou a falar, explicando toda a conversa que tivera com Bia, os motivos do término e como ele nunca quis esconder nada de Maria.

— Você tem todo o direito de estar chateada, Cata, mas nunca teve nada entre eu e a Bia depois que eu te conheci. Só estava deixando claro para ela que acabou, de uma vez por todas.

Maria olhou para ele por alguns segundos, refletindo sobre as palavras. Então, desviou os olhos, envergonhada.

— Acho que exagerei. Foi só... quando eu vi vocês juntos, fiquei...

— Com ciúmes? — provocou Beto, sorrindo de leve.

Maria revirou os olhos, mas não conseguiu evitar um pequeno sorriso.

— Talvez um pouco.

Beto riu e segurou delicadamente a mão dela sobre a mesa.

— Se fosse ao contrário, eu teria feito o mesmo.

Após se despedirem de Helena, Beto levou Maria para casa. Ao chegar na porta, eles trocaram olhares intensos, e Beto sorriu antes de se aproximar lentamente.

— Boa noite, Cata — disse ele, antes de beijá-la com suavidade.

Maria fechou a porta, mas, antes que pudesse trancá-la, Beto a interrompeu, abrindo novamente e puxando-a para mais um beijo apaixonado.

— Boa noite, Roberto — sussurrou ela, sorrindo enquanto ele se afastava.

— Boa noite, Roberto — sussurrou ela, sorrindo enquanto ele se afastava

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
FALLING IN LOVE | Beto Sobral.Onde histórias criam vida. Descubra agora