𝚌𝚊𝚛𝚝𝚊 𝚚𝚞𝚊𝚝𝚛𝚘

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Querido diário,

Que dia maravilhoso hoje! Estava cheio de entusiasmo com um toque de arrogância. Mas, de qualquer forma, hoje me fez esquecer da realidade dolorosa que eu estava tendo que enfrentar.

O Três Vassouras me serviu um monte de comidas. Sei que o médico me passou umas restrições alimentares, mas qual o problema de dar uma quebrada nas regras? Afinal, eu estava tomando os remédios. Os dois se equilibravam. Pedi duas cervejas amanteigadas, peixe com batatas fritas e, claro, meu favorito: macarrão com queijo!! Um clássico da infância.

Malfoy não quis comer até que eu praticamente obriguei ele a mergulhar as batatas fritas no macarrão com queijo. Tive que forçar ele a botar tudo na boca. Ele finalmente comeu, com certeza gostou, mas se recusou a mostrar a cara. Que chato. Mas ele pagou pra mim em galeões, então acho que ele gostou do gesto.

Ou talvez ele fosse só muito, muito rico. Bem, ele era muito, muito rico. Duh, Ophelia.

Depois disso, eu estava realmente cheia até a boca. Me senti feliz, comida gordurosa e doce tem um lugar especial no meu coração. Talvez se o Draco comesse mais dessas coisas, não fosse parecer tão pálido como sempre. Na verdade, quando você olha pra ele, parece que ele só come legumes. Mais uma coisa sobre ser chato: ter um gosto péssimo pra comida.

Aí assistimos ao jogo de Quadribol. Draco substituiu o antigo apanhador da equipe da Sonserina (o pai dele comprou o lugar pra ele) há alguns anos, mas aparentemente ele largou. Mas quando o assunto era assistir aos jogos, ele não pensava duas vezes antes de criticar os jogadores, é daí que vinha a arrogância. Ele falava coisas como:

"Se eu fosse ele, enfiaria a vassoura no rabo dele. Patético."

Ou:

"Foi boa. Uma rápida, estou te dizendo. Cuidado aí." Ele apontava.

Eu ria das observações e julgamentos dele de vez em quando. Ele nem sequer esboçava um sorriso, eu não conseguia saber se era porque ele realmente estava interessado na péssima postura esportiva da equipe da Sonserina ou se ele simplesmente não queria demonstrar que estava, na verdade, gostando do tempo que passava comigo.

Talvez fosse um pouco dos dois.

Os grifinórios ganharam. Como sempre. Dumbledore provavelmente daria mais trinta pontos só por existir. Quando eu disse isso pro Draco, ele deu um leve sorriso de canto. Acho que consegui arrancar algo dele, afinal, não é? Os lufanos são engraçados.

Mas, como sempre, ele voltou à sua postura séria e "normal". Ele empurrava os calouros, até assustava alguns, com ou sem querer. Eu tinha que puxá-lo de volta e dizer pra ele tentar fazer algo melhor da vida. Caramba. Ele tinha muita coisa pra melhorar, não tinha?

A pergunta era se eu teria tempo suficiente para mudar isso.

O dia terminou ainda melhor. Minha mãe enviou uma coruja pedindo para eu voltar para casa e passar meus últimos dias com eles! Como se eu não fosse ser internada no hospital depois de duas semanas, e eles teriam todo o tempo do mundo comigo então. Claro que eu me importava com a minha família.

Mas então ela me disse que eu poderia fazer uma viagem para a França, sim, a cidade do amor, do romance, do paraíso, a Torre Eiffel. Seria a poucas horas de distância, mas felizmente a magia ajudaria a acelerar a viagem. Dumbledore disse que eu poderia ir. Ela sugeriu que eu fosse sozinha, seria uma viagem de dois dias e uma noite, e meu pai sugeriu que eu me mimasse com um bom "dia de cuidados pessoais", seja lá o que isso fosse.

Só que eu não quero ir sozinha. Eu quero levar alguém.

Ophelia Du Pont

P.S. — Sim, eu vou levar o Draco. E qual é o problema com isso?

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