Parte 3 : A batalha de Maratona

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Ao completar o agogê Fellipe e Teodoros se tornaram soldados espartanos, prontos para enfrentar os desafios da guerra, e proteger a honra de sua pátria.

Fellipe era habilidoso em combate, e Teodoros era alto, forte, e se irritava facilmente por causa dos traumas que sofrera na sua infância.

Já havia se passado um tempo,  e uma guerra terrível estava prestes a acontecer.

O sol se punha sobre a planície de Maratona, lançando um brilho alaranjado sobre o cenário de guerra.

O rei Dario I (ou Darius I) havia enviado um exército gigantesco, comandado por Datis e Artafernes, com cerca de 30 mil soldados, para invadir a Grécia.

O ar estava carregado de tensão.

Na noite anterior à batalha, Fellipe teve um sonho profético.

A Deusa Athena apareceu diante dele, com olhos brilhantes e uma voz suave como o vento.

"Fellipe, o último guerreiro espartano salvará a Grécia", disse Athena.

Fellipe acordou com um sentimento de determinação. Ele sabia que a batalha seria difícil, mas estava pronto.

O som de armas sendo afiadas ecoava pelo acampamento.

Antes da batalha, Fellipe se aproximou de Teodoros , seu amigo e companheiro de armas.

"Téo, meu amigo, hoje é um dia de glória ou de morte", disse Fellipe.

"Lembre-se dessas palavras: 'Não é o que acontece que nos define, mas como reagimos a isso'".

Teodoros sorriu e respondeu:

"Estou pronto, Fellipe. Vamos lutar pela nossa terra e pela nossa liberdade."

O experiente e estrategista general Milciades se aproximou e fez um discurso:

"Soldados gregos, hoje lutamos não apenas pela nossa cidade, mas pela liberdade da Grécia!

Lembrem-se das palavras dos nossos ancestrais: 'Venham e peguem-nos!' Não recuaremos! Não nos renderemos! Morreremos de pé, com honra e coragem!"

Milciades então explicou sua estratégia:

"Vamos usar a falange espartana para proteger nossos flancos e avançar em linha reta.

Nossa infantaria é mais forte e mais disciplinada.

Vamos fazer com que os persas sejam os primeiros a recuar!"

Os soldados gregos se sentiram confiantes e motivados.

O som de trombetas ecoou pela planície de maratona, sinalizando o início da batalha.

A Batalha de Maratona começou com um estrondo.

Os persas com exército de cerca de 30 mil soldados, avançaram com suas flechas e lanças, mas os gregos não ficaram intimidados.

Fellipe, forjado na disciplina espartana, lutava com precisão mortal que inspirava terror.

 Sua agilidade fenomenal permitia desviar das flechas inimigas com facilidade, enquanto sua espada feria mortalmente seus adversários.

 Com golpes rápidos e precisos os dilacerava. 

Os persas assustados fugiam com os olhos esbugalhados, gritos de dor ecoavam em um campo de batalha ensanguentado.

Os gregos se mantiveram firmes, a falange espartana se mostrou impenetrável e os persas começaram a recuar.

Teodoros, o guerreiro albino, ergueu sua sua lança longa e pesada, pronto para enfrentar as fileiras persas com uma fúria inigualável.

Seu cabelo branco e liso estava preso em uma trança, e seus olhos cor de rubi brilhavam com intensidade.

Sua altura imponente de 2 metros, suas cicatrizes, e sua força física impressionante o tornavam uma figura intimidadora no campo de batalha.

 com um brado ensurdecedor, Teodoros cravava sua lança com uma força descomunal atravessando corpos, armaduras e escudos.

Seus olhos rubros ardiam como chamas, refletindo sua fúria incontrolável.

A planície de Maratona se transformou em um campo de carnagem macabra .

O chão encharcado de sangue, parecia beber a vida dos guerreiros, o som de gemidos e suspiros criavam uma sinfonia de horror, enquanto a morte pairava sobre a planície.

Teodoros avançava implacável, com a lança em riste.

Persas corriam em pânico com medo da morte, abandonando armas e escudos.

A poeira e fumaça obscureciam o sol. 

Corvos negros, como sombras da morte, pairavam no céu, suas asas batendo lentamente em expectativa. 

Seus olhos brilhavam, ávidos, enquanto aguardavam o momento perfeito para mergulhar sobre os corpos sem vida, disputando pedaços da carne dos soldados.

 O som de suas asas cortava o ar, um lamento fúnebre que ecoava pela planície de Maratona.

"Para a glória da Grécia!" gritou Fellipe, enquanto acertava  um soldado persa com sua espada.

"Não vamos recuar!" respondeu Téo, enquanto golpeava com sua lança abrindo espaço para Fellipe avançar.

Sua força era tão grande que os persas recuavam  desesperados diante dele.

Os dois guerreiros lutavam em perfeita sintonia, suas habilidades complementam-se mutuamente.

Fellipe protegia Téo com sua armadura, enquanto Téo usava sua força para derrubar os persas.

A batalha era intensa, com o som de armas se chocando e gritos de guerra ecoando pelo campo.

Fellipe e Teodoros lutavam com todas as suas forças, determinados a defender sua terra e sua liberdade.

Fellipe sentia o suor escorrendo por sua face, o peso da armadura em seus ombros .

Ele ouvia o som das armas se chocando, o gritos de guerra e o rugido dos persas.

Teodoros sentia a adrenalina correndo em suas veias, a força de sua lança em sua mão e o impacto de seus golpes contra os persas.

Ele via o brilho do sol nas armas, o reflexo do sangue no chão e o olhar determinado de Fellipe.

Apesar de terem um exército menor, com cerca de 9 mil soldados, eles lutaram com coragem e bravura.

A confiança dos Gregos cresceu e eles começaram a avançar. Os Persas, por outro lado, estavam desorientados.

"Avancemos!" gritou Milciades. "Não deixemos que eles se reorganizem!"

Quando o  último persa fugiu para o mar  a vitória era clara. Os persas foram derrotados, e os gregos celebraram sua vitória.

Fellipe e Téo ficaram orgulhosos de terem defendido sua terra.

"Nós mostramos que somos um povo livre e corajoso", disse Fellipe.

"Sim, mostramos a nossa força e coragem aos persas", disse Teodoros.

Os gregos se reuniram em torno do general Milciades, que ergueu suas mãos em triunfo.

"Nós fizemos história hoje!" disse Milciades. "Mostramos ao mundo que somos um povo invencível!"

Os Gregos gritaram e celebraram, suas vozes ecoando pela planície de Maratona.

Fellipe e Teodoros se aproximaram de Milciades, que os parabenizou pela bravura.

"Vocês são verdadeiros heróis de Esparta!", disse Milciades.

O Último Guerreiro EspartanoWhere stories live. Discover now