Parte 10 : A batalha de artemísio

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Fellipe, ainda sem saber da emboscada e da morte de seu amigo Teodoros, chegou a Artemísio e viu uma gigantesca frota de navios persas se aproximando

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Fellipe, ainda sem saber da emboscada e da morte de seu amigo Teodoros, chegou a Artemísio e viu uma gigantesca frota de navios persas se aproximando.

Ele se encontrou com Euribíades, líder da frota espartana.

"Euribíades, os persas têm uma frota gigantesca", disse Fellipe.

"Sim, Fellipe", respondeu Euribíades, "mas nossa estratégia será decisiva.

Vamos posicionar nossos navios no estreito, entre a ilha de Eubéia e o continente, para controlar o acesso ao Mar Egeu.

Nossa formação em linha, com os navios mais rápidos nas laterais, permitirá que ataquemos os persas em simultâneo."

"A estratégia é brilhante", disse Fellipe.

Euribíades sorriu. "Agora, vamos motivar nossos homens."

Euribíades fez um discurso ao exército grego:

"Soldados da Grécia! Hoje é um dia de glória! Lutemos com coragem e honra! Não permitamos que os persas nos escravizem! Vamos mostrar-lhes a força do povo grego!"

Fellipe acrescentou: "A coragem não é a ausência do medo, mas a vitória sobre ele.

Hoje, lutamos pela nossa liberdade e pela nossa terra."

Antes da batalha, o céu escureceu e uma forte tempestade se aproximou.

"Vai chover", disse Fellipe. "Parece que os deuses estão a nosso favor."

Euribíades concordou. "Sim, meu amigo."

A tempestade rugia sobre as Termópilas, lançando ondas gigantescas contra a costa rochosa. 

Navios persas se despedaçavam, madeira espatifada e velas rasgadas. Raios iluminavam o céu noturno, projetando sombras assustadoras nos soldados espartanos. 

Eles, com armaduras de bronze brilhante e escudos vermelhos, lutavam valentemente, suas lanças e espadas reluzindo à luz dos relâmpagos.

O rugido do vento e do mar era ensurdecedor. Estrondos de raios e trovoadas sacudiam o ar, fazendo tremer o chão. 

Gritos de guerra dos espartanos ecoavam: "Para Spartaaa!" O som de madeira quebrando e navios persas se despedaçando, misturado com os gritos desesperado dos soldados.

O ar frio e úmido da tempestade golpeavam os soldados. A textura áspera das armaduras espartanas e o peso dos escudos eram palpáveis. 

A vibração dos escudos e lanças reverberavam nos braços. Areia e pedras escorregadias sob os pés dificultavam cada passo.

O cheiro salgado do mar misturava-se com fumaça de madeira queimada e suor dos guerreiros. O óleo de oliva brilhava nas armaduras, enquanto o cheiro metálico das armas cortavam o ar.

Medo e ansiedade tomavam conta dos persas, enquanto coragem e determinação ardiam nos espartanos. 

Orgulho e patriotismo os impulsionavam. 

Relâmpagos iluminavam o céu, revelando o desespero nos olhos dos persas. Trovões faziam o chão tremer. 

O mar estava cheio de destroços, e soldados feridos gemiam de dor. A tempestade parecia um milagre dos deuses.

A Batalha de Artemísio explode no mar Egeu.  As triremes atenienses e espartanas com remos sincronizados realizavam giros rápidos.

O som das catapultas ecoando pelo mar, lançando pedras pesadas em direção aos navios persas.

As pedras atingiram os navios com força, causando danos significativos, mas não suficientes para afundá-los.

Os gregos então utilizaram suas armas incendiárias, lançando flechas em chamas e jarros de piche inflamáveis para incendiar os navios persas.

O fogo se espalhou rapidamente, consumindo as madeiras  dos navios.

Enquanto isso, os navios de guerra gregos se aproximaram dos persas, prontos para abalroar e destruir seus navios com os esporões afiados.

Os aríetes, espigões de bronze afiados, perfuraram o casco dos navios persas, causando danos irreparáveis.

Os soldados gregos, armados com lanças, espadas e escudos, prepararam-se para o combate corpo a corpo.

As tripulações persas, já abaladas pelo fogo e pelos danos, não puderam resistir ao ataque grego.

O rugido das ondas e o grasnar de aves marinhas enchiam o ar e criavam  um cenário  de caos. "Vamos, Gregos! Para a vitória!" gritava Euribiades!

Fellipe lutou bravamente e matou muitos soldados persas.

Fellipe consegue capturar o comandante da frota persa, o cruel Arquimenes.

"Você é um prisioneiro de guerra", disse Fellipe. "Revelará seus segredos?"

Arquimenes:  "Não direi nada!"

Fellipe o interrogou várias vezes, mas ele se recusou a falar.

Fellipe: "Arquimedes você está desperdiçando tempo!  Vou encontrar uma maneira de fazer você falar!"

Arquimedes: " não... Não direi nada!"

Fellipe: "você tem família?  Você quer vel-os novamente?"

Arquimedes: "sim... Minha família."

Fellipe:  "Então, fale. diga-nos o que você sabe."

"Há... traidores na Grécia... O governador Attaginus de Tebas e seus guardas... Estão tramando fazer uma emboscada para os espartanos na fronteira de Tebas."

Fellipe ficou furioso ao saber da traição e voltou a Esparta para contar a notícia.

Ao chegar, ele ficou sabendo da morte de Heitor.

"Téo! Meu amigo! Que sua alma descanse em paz."

Fellipe denunciou Attaginus ao rei Leônidas.

"Isso é um ato de covardia!", disse Leônidas. "Vou denunciar Attaginus ao conselho de Esparta."

O conselho de Esparta foi informado sobre a traição de Attaginus.

O Último Guerreiro EspartanoWhere stories live. Discover now