Mas agora não havia tempo, os persas estavam avançando e precisavam ser contidos.
Leônidas escolheu seus 300 melhores guerreiros, incluindo Felipe e marcharam para enfrentar os persas no estreito de Termópilas, onde a largura restrita neutraliza a vantagem numérica do exército persa.
O sol nasceu sobre o desfiladeiro de Termópilas, iluminando o campo onde os gregos se preparavam para a batalha.
O rei Leônidas caminhava entre seus homens, inspecionando as linhas. Os espartanos estavam na vanguarda, com escudos firmemente posicionados e lanças eretas.
Leônidas parou em frente às tropas e ergueu a voz:
"Homens de Esparta! Não nos lembramos de covardes, mas os nomes dos bravos ecoam por toda a eternidade.
Aqui, neste desfiladeiro, faremos história. Lutaremos não por nós, mas pela liberdade de toda a Grécia.
Lembrem-se: nosso maior inimigo não é o número deles, mas o medo. E o medo nunca atravessará nossos escudos!"
Os espartanos rugiram em resposta, batendo suas lanças contra os escudos.
Xerxes enviou um mensageiro aos espartanos:
"Vocês são loucos! Nossa legião é incontável! Nossas flechas escurecerão o sol!"
Dieneces, um guerreiro espartano destemido, respondeu com desdém:
"Então lutaremos à sombra!"
E os espartanos riram.
Do outro lado do desfiladeiro, Xerxes I observava as tropas gregas.
Ele virou-se para um de seus generais com muito ódio e arrogância gritou.
"Esses homens estão condenados. Enviem os arqueiros. Quero que chova flechas sobre eles."
O som das trompas persas ecoou, e uma nuvem de flechas obscureceu o céu.
"Escudos!" gritou Leônidas, enquanto os espartanos se agrupavam em formação.
As flechas ricochetearam nos escudos de bronze, mas algumas acertaram as linhas secundárias.
"Eles não têm mais do que isso?" zombou Fellipe, abaixando o escudo e sacando sua espada.
Em seguida, Xerxes enviou seus lanceiros. As tropas persas avançaram em ondas, gritando ferozmente.
"Espartanos, ao ataque!" bradou Leônidas.
Fellipe liderou uma pequena carga na linha esquerda, movendo-se com agilidade. Sua espada cortava habilmente, derrubando persas em rápidos movimentos.
"Eles são lentos demais," ele disse, rindo enquanto desarmava um lanceiro.
"Fellipe, mantenha-se na formação!" gritou um veterano, mas ele respondeu sem parar:
"Prometo que volto antes que sintam minha falta."
Os persas, repelidos pela força combinada dos gregos, recuaram momentaneamente.
Do alto, Xerxes observava, furioso.
"Cavalaria! Flanqueiem-nos! Quero esses gregos esmagados!"
No entanto, os tessálios e tebanos estavam prontos
. Eles repeliram a cavalaria com lanças bem posicionadas e resistência feroz. Leônidas aproveitou o momento para reorganizar as linhas.
"Fellipe, reporte!" ordenou o rei.
"Eles têm números, mas não têm estratégia, meu rei. Talvez estejam tentando nos cansar," respondeu Fellipe, limpando o sangue da espada.
"Então, faremos o que sabemos de melhor. Cansaremos eles primeiro," disse Leônidas com um leve sorriso.
Os persas lançaram um ataque desesperado, mas a linha grega permaneceu firme.
Fellipe lutava lado a lado com seus companheiros, seus movimentos rápidos e mortais.
Quando o último persa daquela onda caiu, ele olhou ao redor e gritou:
"Quem é o próximo?!"
Ao final do dia, os persas, derrotados e desmoralizados, recuaram, deixando o campo repleto de corpos. Leônidas subiu em uma rocha para falar aos seus homens:
"Espartanos, hoje demos ao inimigo uma lição de coragem e unidade. Essa batalha ainda não acabou, mas mostremos ao mundo que a liberdade é o maior dos dons.
O sol se pôs, banhando o desfiladeiro em um vermelho sangrento, enquanto os gritos de vitória ecoavam nas montanhas."
O segundo dia de batalha começa, ao amanhecer, Leônidas, com voz potente e resoluta, fez um discurso para motivar o exército espartano:
"Hoje, defendemos nossa terra, nossa liberdade! Mantenham firmes os escudos! Não cedam um passo! Lutaremos até o fim!" Sua voz ecoou nas montanhas, inspirando coragem nos soldados.
Fellipe gritou: "Eles têm números, mas não têm coragem! Lutaremos até o último suspiro!"
Xerxes, com um olhar glacial, ordenou: "Lancem um ataque frontal maciço! Esgotem os gregos! Quero ver seus escudos quebrados e suas lanças esmagadas!" O som das trombetas persas ecoou pelo desfiladeiro.
Os persas avançaram como uma onda humana, lançando flechas que assobiavam pelo ar, atacando com lanças que brilhavam ao sol.
A cavalaria persa galopava, seus cascos ecoando nas rochas, levantando poeira e fazendo o chão tremer.
Xerxes gritou: "Leônidas, você é um rei corajoso, mas insensato! Ajoelhe-se diante de mim e pouparei seus soldados!"
Leônidas, com um sorriso irônico respondeu: "Poderia até me ajoelhar, Xerxes, mas estou a dois dias lutando e matei tantos soldados persas que estou com uma forte dor no joelho! ha ha ha.
Rei Xerxes: "Você está escolhendo a morte certa, Leônidas. Sua coragem será recompensada com a derrota e a morte."
Leônidas: "A morte não é o fim, Xerxes. É apenas o começo da liberdade. Nós lutamos pela nossa terra, pela nossa família e pela nossa honra. Você não entenderá isso, pois é um tirano."
Rei Xerxes: "Você será esmagado, Leônidas. E a sua memória será esquecida."
Leônidas: "Você pode ter números, mas não tem coragem. Nós espartanos não nos rendemos."
Efialtes, um morador local, traiu os gregos, revelando um caminho secreto que poderia mudar o destino da batalha.
Xerxes sorriu, seu olhar brilhando com crueldade. "Pela primeira vez, vejo uma brecha na armadura grega. Preparem-se para cercá-los!" ordenou.
No fim do dia, os persas utilizaram o caminho secreto para cercar os gregos.
Leônidas percebeu a manobra e gritou: "Cerquem-nos! Não importa! Morreremos de pé, não de joelhos! Por Esparta! Por Grécia!" Seu grito de guerra ecoou pelo desfiladeiro, inspirando seus soldados a lutar até o fim.
O terceiro dia de batalha amanheceu sobre o desfiladeiro das Termópilas, com os Espartanos cercados pelos persas. Fellipe, um dos últimos guerreiros, lutava bravamente.
Fellipe: "Por Esparta! Pela Grécia! Não me renderei!"
Xerxes: "Você é um tolo, .Seu rei Leônidas já morreu."
Fellipe lutou até o último suspiro, matando muitos persas. Quando caiu, seu corpo foi deixado no campo de batalha, para servir de alimento aos corvos.
Mas Antes que os corvos se alimentasse de sua carne, algo surpreendente aconteceu.
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O Último Guerreiro Espartano
RandomEm uma Grécia Antiga em chamas, Fellipe, um guerreiro espartano destemido, luta pela liberdade e justiça. Ao lado de seu amigo Teodoros, ele enfrenta o império persa em batalhas históricas, baseado em fatos reais. Uma jornada de coragem, amizade e...